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Ibovespa (IBOV) está ‘atrativo’: Estas são as 5 ações para investir no segundo semestre, de acordo com o BTG

27 jun 2024, 14:14 - atualizado em 27 jun 2024, 14:14
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O Ibovespa está atrativo no mês de junho, e as ações locais estão sendo negociadas a um valuation atraente, segundo o BTG (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Este mês, o Ibovespa (IBOV) se superou em volatilidade. Seu dia mais caótico, com certeza, foi 12 de junho, quando o índice fechou em baixa de 1,40%, a 119.936,02 pontos, em reflexo da decisão do Federal Reserve em não cortar a taxa de juros.

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Apesar da queda, nesta semana o IBOV voltou a subir e o BTG Pactual aponta o índice como ‘atrativo’. Isso porque, além de precificar perspectivas fiscais piores no Brasil, também traz cortes mais lentos/menores nas taxas de juros dos EUA.

“As ações locais estão atualmente sendo negociadas a um valuation atraente, mais de um desvio-padrão abaixo da média histórica”, ponderam os analistas.

Levando em consideração uma taxa Selic média de 270 pontos-base menor em 2024, os lucros das empresas neste ano devem ser significativamente beneficiados. “Em nossas estimativas, o lucro das empresas brasileiras (excluindo Petrobras e Vale) crescerá 16% ao ano em 2024”, dizem.

Outro ponto relevante para a visão positiva do banco é a alocação de ações por fundos multimercados locais, no qual caiu para 8,7% do total investido, após atingir um pico de 15,2% no final de 2020.

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“Este nível de alocação está muito próximo do menor nível já registrado (8,5%) no final de 2016, quando o Brasil enfrentava a sua pior recessão econômica em mais de um século, reforçando a visão de um mercado local com posicionamento reduzido em renda variável”, finalizam.

Quais são as melhores ações para investir no segundo semestre?

Itaú (ITUB4)

Sob a liderança de Milton Maluhy, o banco está passando pela transformação digital mais eficaz entre os bancos incumbentes. Para o BTG, isso os leva a acreditar que o ROE sustentável deve aumentar a diferença em relação aos seus pares.

“As premissas fornecidas pelo guidance do Itaú sugerem um lucro líquido de R$ 40 bilhões (+12% a/a) em 2024 e, talvez mais importante, um crescimento do EBT (lucro antes de impostos, que vemos como uma melhor proxy para os resultados) de 16%, que, se entregue, significa um carrego favorável também para 2025”, ponderam.

Allos (ALOS3)

A administração da empresa teve um ótimo trabalho em termos de alocação de capital desde 2023. Isso porque, os R$ 2 bilhões em reciclagem de ativos, grandes dividendos, recompras, e outras boas ‘sacadas’ geraram um brilho nos olhos dos analistas da casa.

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Mirando em boas escolhas, o banco aponta outras três situações que deixam as ações da empresa atraentes:

  • (i) vender mais R$ 1 bilhão em ativos;
  • (ii) um novo programa de recompra de ações de ~4% de seu valor de mercado; e
  • (iii) sua política de dividendos implicar um yield de ~6% para 2024.

Além disso, a Allos anunciou a assinatura de um acordo para a aquisição de uma participação de 15% no shopping Rio Sul — na qual o banco estima um cap rate de entrada de ~7,5%, que poderá subir para ~9% com taxas de administração, reforçando sua boa estratégia de alocação de capital.

Tenda (TEND3)

A visão otimista do BTG sobre a habitação de baixa renda, se dá devido às mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida.

“A acessibilidade nunca foi tão boa para os compradores de imóveis, especialmente aqueles elegíveis para o MCMV Faixa 1 (com renda de até R$ 2,6 mil por mês)”, afirmam.

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Conforme a opinião dos analistas, a Tenda está estrategicamente focada na Faixa 1 (~65% da base de clientes), posicionada para enfrentar uma demanda mais forte, além de ter apresentado margens brutas ajustadas de mais de 30% nas novas vendas.

Dessa forma, além de os números do primeiro trimestre surpreenderem positivamente os analistas, a geração de fluxo de caixa acima do esperado, reforça a confiança na reestruturação.

Hapvida (HAPV3)

Tendo muitas vantagens competitivas no setor de saúde suplementar, a Hapvida acopla escala, alcance geográfico, liderança de mercado (17% de participação) e um modelo verticalmente integrado.

“Como esses fatores devem superar quaisquer desafios de curto prazo (dificuldades de integração e maiores frequências), seguimos otimistas com a tese de investimento”, afirmam.

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O desempenho das ações será direcionado pela história da reestruturação. Assim, o banco acredita que a combinação de uma forte recuperação no tíquete médio com a otimização de gastos gerais e administrativos e, em menor medida, com frequências médicas menores, deve levar a uma melhora gradual nas margens.

Meta (M1TA34)

Atuando nos setores de tecnologia e comunicação em redes sociais, a Meta Platforms se destaca no mercado de anúncios on-line, além do seu amplo portfólio de aplicativos (Instagram e Whattsapp).

“Destacamos em 2024 o ambiente favorável para o crescimento dos anúncios on-line da companhia, com 40% da população global participando de eleições, sendo um catalisador relevante para as ações no ano”, ponderam.

Para o banco, os principais pilares na tese de investimento são:

  • (i) sólida geração de caixa no segmento legado da companhia em anúncios on-line;
  • (ii) crescimento das operações da divisão de Reality Labs, com foco no metaverso, realidade virtual e realidade aumentada; e
  • (iii) novo ciclo de investimento baseado em inteligência artificial.

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Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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