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Ibovespa (IBOV) pode subir 25% até o fim de 2023 com cortes de juros na mira, avalia Santander

20 set 2022, 14:53 - atualizado em 20 set 2022, 15:44
Ibovespa
O Santander vê catalisador positivo para ações cíclicas domésticas que estão sendo negociadas com um desconto significativo em relação à média histórica” (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Santander apresentou seu preço-alvo de 140 mil pontos para o Ibovespa ao fim de 2023, o que implica um potencial de valorização de 25% em relação aos níveis atuais.

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O novo alvo reflete uma perspectiva melhor para o cenário macroeconômico brasileiro. O Santander acredita que o mercado poderá começar a precificar mais cedo os cortes nas taxas de juros, com a inflação geral podendo desacelerar significativamente durante o primeiro semestre de 2023.

“Isso pode ser um catalisador positivo para ações cíclicas domésticas que estão sendo negociadas com um desconto significativo em relação à média histórica”, comenta a estrategista de ações Aline de Souza Cardoso, que assina o relatório publicado na sexta-feira (16).

Além disso, pela pesquisa do Santander, os últimos quatro ciclos eleitorais no Brasil mostraram uma compressão de aproximadamente 60 pontos-base nos rendimentos dos títulos do governo nos três meses seguintes, abrindo caminho para a renda variável.

“Nossos dados indicam uma alta de 9% [para o Ibovespa] três meses após os resultados das eleições e uma compressão de aproximadamente 60 pontos-base nos rendimentos dos títulos do governo”, diz Cardoso.

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“É razoável afirmar que as ações domésticas superaram as exportadoras durante esses ralis, o que prevemos que possa ocorrer novamente após as eleições de 2022”, completa.

Na avaliação do Santander, o Ibovespa é atualmente negociado a 7,4 vezes P/L (preço sobre lucro) em 12 meses, um desconto significativo em relação à media de 10 anos, de 11,5 vezes.

Pelas estimativas dos analistas da instituição, o LPA (lucro por ação) do Ibovespa deve crescer em torno de 10% em 2023.

O Santander trabalha com um cenário doméstico com 70% de probabilidade de soft landing (desaceleração cíclica suave) e 30% de hard landing (desaceleração cíclica brusca).

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Sobre os mercados globais, o Santander vê probabilidade de 40% de hard landing e 30% de soft landing, além de uma probabilidade de 30% para um cenário de estagflação.

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Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.