BusinessTimes

Ibovespa (IBOV): Por que a semana promete ser intensa nos mercados?

30 jan 2023, 8:22 - atualizado em 30 jan 2023, 8:22
Ibovespa inicia nesta semana que promete ser intensa nos mercados, com destaque para decisões de nada menos do que quatro bancos centrais (Arte: Money Times)

O Ibovespa (IBOV) inicia nesta segunda-feira (30) uma semana que promete ser intensa nos mercados. O destaque fica com a “Super Quarta”, quando acontece o primeiro “Fompom” do ano. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Neste dia, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve e o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anunciam suas respectivas taxas de juros em um intervalo de poucas horas. Será o primeiro encontro concomitante de 2023, de um total de seis.

Além disso, em fevereiro, depois da “Super Quarta”, vem a “Super Quinta”. Neste dia, os bancos centrais da Inglaterra (BoE) e da zona do euro (BCE) também se reúnem e anunciam suas decisões quase que de maneira sucessiva. 

Portanto, a semana que marca a virada do mês reserva nada menos do que quatro decisões de BCs. Cada um vive um momento distinto no atual ciclo de política monetária. 

Enquanto BCE e BoE devem manter o aperto à dose de 0,50 ponto percentual, a expectativa é de que o Fed reduza o ritmo para 0,25 pp. Já para o Copom, o foco se desloca para o teor do comunicado. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Qualquer surpresa tem forças para influenciar na dinâmica dos mercados. Ainda mais em meio aos ajustes de fim de mês nas carteiras. E isso é apenas um dos destaques!

Semana intensa de indicadores

A China voltou hoje da longa pausa pelo feriadão do ano novo lunar de número 4.721, regido pelo Coelho de Água. Porém, as bolsas asiáticas iniciaram a semana no contrapé: Hong Kong caiu quase 3%, enquanto Xangai e Tóquio ficaram de lado,  com leve viés positivo.

No fim do dia, a China volta à cena para anunciar dados sobre a atividade. Os índices dos gerentes de compras (PMIs) dos setores industrial e de serviços serão importantes para aferir o ritmo da reabertura econômica desde o fim da política de Covid Zero.

Aliás, ao longo da semana, outros indicadores de atividade também serão conhecidos. Entre os destaques, estão o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, amanhã. No Brasil e nos Estados Unidos, além do PMI, tem também os dados do IBGE sobre a produção industrial, na sexta-feira, e os índices ISM industrial (quarta-feira) e de serviços (sexta-feira). 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esses números norte-americanos dividem a atenção com o relatório de emprego nos EUA (payroll), na sexta-feira. Combinados, os eventos e indicadores econômicos podem dar pistas sobre os próximos passos do Fed, em meio aos riscos de recessão.

Além disso, começa a temporada de resultados dos bancos brasileiros, com o Santander (SANB11), na quinta-feira. Mais do que os números do quarto trimestre do ano passado, o foco estará no impacto no balanço das perdas com a Americanas. O banco espanhol está entre um dos maiores credores da varejista.

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 8h10:

EUA: o futuro do Dow Jones recuava 0,60%; o do S&P 500 caía 0,88%; enquanto o Nasdaq recuava 1,25%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) recuava 1,07% no pré-mercado; nos ADRs, o da Vale cediam 0,43%, enquanto o da Petrobras tinha baixa de 0,18%;

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 cedia 0,54%; a bolsa de Frankfurt caía 0,69%; a de Paris recuava 0,62% e a de Londres tinha leve baixa de 0,08%;

Ásia: o índice japonês Nikkei 255 fechou em alta de 0,19%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, recuou 2,73%; a Bolsa de Xangai teve ligeiro ganho de 0,14%;

Câmbio: o índice DXY cedia 0,23%, a 101.69 pontos; o euro tinha alta de 0,35%, a US$ 1,0909; a libra oscilava com +0,03%, a US$ 1,2400; o dólar subia 0,15% ante o iene, a 130,03 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,548%, de 3,512% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,240%, de 4,199% na mesma comparação;

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Commodities: o futuro do ouro oscilava em alta de 0,04%, a US$ 1.930,20 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 0,15%, a US$ 79,80 o barril; o do petróleo Brent avançava 0,20%, a US$ 86,54 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (maio) fechou em alta de 2,45% em Dalian (China), a 877,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
olivia.bulla@moneytimes.com.br
Linkedin
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar