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Ibovespa (IBOV) renova máxima histórica intradia, mas se afasta do topo após Datafolha

11 set 2025, 16:30 - atualizado em 11 set 2025, 16:38
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O Ibovespa renovou seu recorde intradia nesta quinta-feira (11) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) renovou a máxima histórica intradia na manhã desta quinta-feira (11), de olho nos dados de inflação dos Estados Unidos e com expectativa pelo início do ciclo do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).

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Por volta de 11h15 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira alcançou os 143.612,62 pontos, com alta de 0,89%. O último recorde intradia tinha sido registrado em 05 de setembro, quando superou os 143 mil pontos.

Na máxima do dia, o IBOV chegou a subir 1,17%, aos 144.012,50 pontos.

Pela tarde, a divulgação da pesquisa Datafolha pela Folha de S. Paulo, apontou que 33% dos brasileiros consideram o governo Lula ótimo ou bom e 38% ruim ou péssimo. De acordo com a pesquisa, o percentual mostra um crescimento entre os que consideram ótimo ou bom.

Com isso, o movimento do índice arrefeceu e registrava avanço de 0,63%, aos 143.265, por volta e 16h.

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O Ibovespa acompanha o movimento dos principais índices de Wall Street, que também sobem. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,4% em agosto, informou o Departamento do Trabalho. A inflação norte-americana acumula alta de 2,9% em 12 meses.

A próxima semana reserva mais uma Super Quarta, quando os bancos centrais dos EUA e Brasil divulgam a decisão sobre o futuro dos juros nos respectivos países.

O Itaú pondera que tanto o índice cheio como o núcleo do CPI vieram fortes, mas a estimativa para o Core PCE (o núcleo do índice de preços preferido do Fed) mais suave em 0,24% reduz preocupações do Fed e abre espaço para cortes de juros.

Ontem (10), foi dia de dados de inflação no Brasil, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrando deflação de 0,11% registrada no mês de agosto.

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Essa foi a primeira deflação em um ano — a última havia sido em agosto de 2024, quando o indicador recuou 0,02%.

Os dados de inflação colocam no radar o início do corte na taxa básica de juros (Selic) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), atualmente a Selic está em 15%.

Altas e baixas do Ibovespa

A maior alta do Ibovespa nesta quinta (11) é do Magazine Luiza (MGLU3), que amplia os ganhos em setembro, apoiada hoje pelo alívio nas taxas dos DI, enquanto as vendas do varejo brasileiro marcaram o quarto mês consecutivo de queda em julho, fornecendo mais um indicativo do esfriamento gradual da atividade na abertura do terceiro trimestre. MGLU3 subia 7,03%, a R$ 9,90, por volta de 13h40.

Também na esteira do movimento dos juros, Cyrela (CYRE3) avançava 4,50%, a R$ 30,42 no mesmo horário. Somado a isso, a Ágora Investimentos elegeu a construtora como a preferida (top pick) do setor imobiliário e elevar o preço-alvo dos papéis de R$ 36 para R$ 40 em 2026. Esse novo valor representa um potencial de valorização de 37%.

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A Caixa Seguridade (CXSE3) apresentava recuo de 1,68%, a R$ 14,01, após destituir Felipe Mattos do cargo de diretor-presidente (CEO) da companhia.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.