Mercados

Ibovespa sobe 2,3% e supera os 71 mil pontos; dólar cai

19 jun 2018, 18:35 - atualizado em 19 jun 2018, 18:49

Por Investing.com – O Ibovespa inverteu a tendência negativa do início do dia e fechou em forte alta de 2,26% aos 71.394 pontos, puxado pelo desempenho das ações dos bancos, que lideraram os ganhos do principal índice da bolsa paulista.

As ações do Bradesco (BBDC4) PN saltaram 5,18% a R$ 26,20, seguido de Itaúsa (ITSA4) com valorização de 4,41% a R$ 8,99, Banco do Brasil (BBAS3) com alta de 7,01% a R$ 26,24 e Bradesco ON (BBDC3) com +4,41% a R$ 23,70. Santander (SANB11) avançou 5,36% a R$ 30,45 e Itaú Unibanco (ITUB4) 4,51% a 39,38.

O dia é mercado pelos investidores digerindo as novas propostas que o presidente dos Estados Unidos pretende impor à China na disputa comercial. Porém, os efeitos de quase US$400 bilhões exageradamente anunciados estão fazendo peso nos três índices mais importantes de Wall Street, sendo que o Dow Jones terminou em queda de 1,15%. As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em alta de 6,28%.

Altas e baixas

O melhor desempenho veio das ações da Rumo (RAIL3), que subiram 7,48%, o que corresponde a 0,94 pontos, sendo negociadas a R$ 13,50 no fechamento do pregão. Enquanto isso, as ações da Banco do Brasil (BBAS3) adicionaram 7,01%, ou 1,72 pontos, terminando o dia em R$ 26,24, e as da Localiza (RENT3), que avançaram 6,45%, ou 1,45 pontos, no final das operações com R$ 23,93.

O pior desempenho da sessão foi das ações da Suzano Papel e Celulose (SUZB3), que caiu 5,27% ou 2,44 pontos, com os papéis sendo negociados a R$ 43,85 em seu fechamento. Klabin (KLBN11) recuou 1,97%, ou 0,40 pontos, terminando em R$ 19,90, e Vale (VALE3) diminuiu 1,85%, ou 0,91 pontos, para R$ 48,30.

As ações em alta superaram os papéis com resultados negativos na Bolsa de valores de BM&FBovespa com uma diferença de 258 a 174, enquanto 26 terminaram sem alterações.

CBOE Brazil Etf Volatility, que mede a volatilidade implícita das opções do índice Bovespa, acrescentou 0,92%, para 34.17.

Os contratos futuros de ouro para entrega em agosto, caíram 0,17%, ou 2,20, para $1.277,90 por onça troy. Em outras commodities, petróleo para entrega em agosto, recuou 1,17%, ou 0,77, para atingir $64,92 por barril, enquanto os futuros de café contrato C para entrega em setembro, recuaram 0,17%, ou 0,20, negociados a $116,42 .

O par USD/BRL retrocedeu 0,18% para 3,7401, enquanto o par EUR/BRL recuou 0,44%, para 4,3359.

O Índice Dólar Futuros, por sua vez, diminuiu 0,22% em 94,62.

Dólar

O dólar fechou hoje (19) com uma leve alta de 0,11%, cotado a R$ 3,7443 na venda depois de oscilar com uma máxima de R$ 3,7855. A cotação desta terça-feira evitou uma atuação do Banco Central (BC), que anunciou ter reservado US$ 10 bilhões em swaps cambiais extraordinários (venda futura da moeda norte-americana) para conter a alta, se necessário, somente nesta semana.

O professor César Caselani, da Escola de Administração de Empresa de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV), avalia que, caso o BC não tivesse usado o instrumento de swap cambial, “o dólar já teria disparado com mais força”.

Caselani considera a estratégia do Banco Central importante, mas disse que é um “movimento limitado”. “A entrada do BC tem um único objetivo de curtíssimo prazo, que é frear a disparada do dólar. Isso por si só não resolve todos os problemas econômicos e políticos que o Brasil tem”, apontou.

Por meio das operações de swap cambial, o Banco Central vende dólares no mercado futuro, mas sem transferir o recurso de fato. Ao fim do contrato, o BC garante ao investidor o pagamento da variação do dólar no período e o investidor restitui a variação da taxa de juros no período.

Se a taxa de juros for superior, o investidor embolsa os rendimentos. Se a moeda subir mais do que os juros no período, o BC ganha no primeiro momento mas troca de rendimentos com os investidores e sai perdendo. Esse contrato faz com que os investidores diminuam o apetite pela moeda norte-americana e o seu valor frente ao real seja reduzido no mercado de câmbio.

Com Investing.com e Agência Brasil

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