Ibovespa

Ibovespa não tem para onde fugir? Pesquisa do BofA indica queda na expectativa do índice para o ano que vem

19 out 2023, 9:27 - atualizado em 19 out 2023, 9:27
Gestores diminuem expectativas para o Ibovespa
A pesquisa apontou uma previsão de 20 a 130 mil pontos para o Ibovespa. (Imagem: Pexels)

Os gestores de fundos não estão tão otimistas com o Ibovespa para 2024. Isso foi o que apontou a Pesquisa de Gestores de Fundos (FMS) de outubro, produzida pelo Bank Of America, que avaliou que a expectativa do mercado para o Ibov até o final do ano que vem é de 120 a 130 mil pontos.

Antes da abertura do mercado, o Ibovespa marcava 114.059 pontos no último fechamento, representando um tombo de 1,60%.

No estudo realizado no mês passado, os participantes esperavam entre 130 mil e 140 mil para o ano que vem. A motivação desta queda de expectativa está ligada às taxas mais elevadas nos Estados Unidos, que não indicam queda a curto e médio prazo.

O que o investidor deve fazer?

O relatório destaca que o momento do investidor pessoa física reentrar na bolsa é ao final do ciclo de flexibilização no Brasil, em que os participantes esperam uma taxa Selic entre duas faixas: 8,75% a 9,50% e 9,75% a 10,50%.

“A rotação de indivíduos para ações pode ser um fator-chave para as ações em 2024 e espera-se que isso aconteça quando a Selic atingir 10%”, indica o documento.

Com isso, apenas metade dos entrevistados responderam que planejam aumentar a alocação em ações na bolsa brasileiro no próximo semestre. Os que se dispõem a arriscar e tomar mais risco, no entanto, são apenas 9% do total.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, 62% esperam um crescimento maior que 2% em 2023, número abaixo dos 81% do mês passado. Para 2024 a estimativa dos entrevistados é de 1% a 2% em 2024. Já o BofA tem projeções de crescimento de 3% em 2023 e 2,2% em 2024.

A pesquisa foi realizada com 34 gestores de fundos, que na somatória representam US$ 103,5 bilhões em ativos.

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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