Mercados

Ibovespa: O fator que ‘virou a chavinha’ dos mercados nesta segunda-feira

17 jul 2023, 17:06 - atualizado em 17 jul 2023, 18:36
Ibovespa, Mercados, B3, dividendos
Apesar da China e de dados aqui no Brasil, Wall Street salvou o Ibovespa (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa encerrou a sessão de segunda-feira (17) em alta de 0,43%, a 118.219,46 pontos. O índice começou o dia no vermelho diante de dados ruins do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), conhecido como PIB do Banco Central.

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Para piorar, a economia chinesa também entregou números fracos, com alta do PIB (Produto Interno Bruto) de apenas 0,8% entre abril e junho em relação ao trimestre anterior.

“Os dados sugerem que o boom pós-Covid da China claramente acabou”, disse Carol Kong, economista do Commonwealth Bank of Australia à Reuters.

Isso fez com que ações das commodities, como Vale (VALE3) e Usiminas (USIM5), caíssem.

Mesmo assim, o Ibovespa conseguiu buscar a virada com a força dos ianques. Em Wall Street, Nasdaq fechou em alta de 0,93%, enquanto S&P 500 subiu 0,34%.

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“Se por uma lado nós temos fatores negativos vindo da frustração no crescimento chinês, por outro temos uma perspectiva melhor tanto aqui no Brasil, quanto nos EUA”, afirma o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura.

Ele diz ainda que o mercado no exterior continua mais otimista do que o Fed em relação à política monetária, enquanto o medo de recessão ainda causa bastante volatilidade. “Mas hoje parece que o mercado continua com o tom positivo após os dados da semana passada”, coloca.

“Os investidores estão ficando com viés otimista depois de digerir os dados de hoje”, diz ainda.

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Bancos são destaque do Ibovespa

O setor financeiro também conseguiu dar uma ‘sobrevida’ ao Ibovespa. Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11) subiram mais de 1%.

Na visão do analista da CM Capital Pedro Canto à Reuters, o bom desempenho do setor é pautado pelas expectativas em relação aos resultados do segundo trimestre, com as atenções voltando-se particularmente “para qualquer sinal de estabilização da inadimplência e melhora da rentabilidade nesse período”.

Ele acrescentou que os resultados dos grandes bancos norte-americanos — a temporada de balanços acabou de começar nos Estados Unidos — também contribuiu para o sentimento positivo no setor.

Com Reuters

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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