Mercados

Ibovespa perde força após reunião ministerial de Lula, mas tenta recuperar ganhos

06 jan 2023, 12:09 - atualizado em 06 jan 2023, 12:10
Na fala de abertura da primeira reunião ministerial de seu terceiro mandato, Lula disse nesta sexta-feira que o compromisso de seu governo é unificar o país (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O Ibovespa perdeu força na sessão desta sexta-feira (6) repercutindo a primeira reunião ministerial de Luiz Inácio Lula da Silva. Por volta das 12h10, 0 índice subia 0,67%, a 108.365 pontos. Mesmo com a alta de hoje, o IBOV caminha para fechar a semana em queda de 1%. Em Wall Street:

Na fala de abertura da primeira reunião ministerial de seu terceiro mandato, Lula disse nesta sexta-feira que o compromisso de seu governo é unificar o país, e não de acabar com as divergências, ao mesmo tempo que disse que sua terceira gestão na Presidência é formada por pessoas que pensam diferente.

Além disso, o presidente deixou claro a seus ministros que a relação com o Congresso é primordial para o governo dar certo.

Seu tom aparentemente mais conciliador veio depois que vários de seus ministros apaziguaram os mercados nesta semana com sinalizações de que o governo não alterará reformas estruturais e outras medidas de gestões anteriores.

“Me parece que a reação inicial do mercado (ao novo governo) foi exagerada, em um nítido movimento de cautela, mas que não se apoiou depois; acredito que o novo governo está ‘tentando falar a língua do mercado’, embora críticas sobre o teto de gastos acabem contribuindo para um certo ceticismo dos investidores”, completou Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street abriram em forte alta nesta sexta-feira, com o resfriamento dos salários e uma moderação no crescimento do emprego nos Estados Unidos em dezembro diminuindo os temores sobre a trajetória de alta dos juros do Federal Reserve.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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