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Ibovespa, Petrobras (PETR4) e mais: 5 coisas para saber antes de investir nesta segunda (22)

22 jan 2024, 10:12 - atualizado em 22 jan 2024, 10:12
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Decisões em Brasília, empresas e outros assuntos devem impactar o Ibovespa (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (22) sem direção definida, recuando 0,09%, a 127.526 pontos, por volta das 10h04. Na sexta-feira (19), o índice reverteu a tendência de queda dos últimos três pregões, mas não se salvou de uma semana negativa, tendo registrado uma desvalorização acumulada de 2,01% no período.



O dólar subia ante o real nos primeiros negócios desta segunda, na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana cai frente a uma cesta de divisas fortes, mas tem sinais mistos frente às divisas ligadas às commodities.

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5 assuntos que vão mexer com o Ibovespa nesta segunda (22)

Ibovespa deve seguir humor dos mercados internacionais

Ibovespa (IBOV) tem decepcionado os investidores que esperavam por um início de ano forte. O índice acabou de marcar sua terceira semana consecutiva de queda, tendo encerrado os últimos cinco dias de negociação com perdas acumuladas de aproximadamente 2%.

Das máximas históricas de 134 mil pontos, o Ibovespa volta a operar no patamar de 127 mil pontos, o que implica uma desvalorização de 4,88% em 2024.

Para os próximos dias, analistas do BB Investimentos avaliam que a bolsa brasileira deve seguir o humor dos mercados internacionais, que provavelmente aproveitarão um cenário mais positivo para os ativos, em meio à temporada de resultados dos Estados Unidos.

Analistas da Guide Investimentos apontam que o mercado espera ansiosamente pelo desenrolar dos impactos das decisões externas de juros na condução da política monetária doméstica.

3R Petroleum (RRRP3) anuncia emissão de até US$ 500 milhões em dívida

3R Petroleum (RRRP3) anunciou em fato relevante ao mercado nesta segunda-feira (22) a emissão de um montante de até US$ 500 milhões em títulos de dívida, com vencimento em 2031.

A emissão é movida pela sua subsidiária, 3R Lux, sociedade constituída sob as leis do Grão-Ducado de Luxemburgo, e os títulos serão usados ​​para refinanciamento de individualização, segundo o comunicado.

Economistas reduzem projeções de inflação e câmbio

Os economistas ouvidos pelo Banco Central voltaram a reduzir as projeções da inflação para 2024. Segundo os dados do Relatório Focus, as apostas são que o ano fechará com a inflação em 3,86%, ante os 3,87% registrados na semana anterior. Para 2025, a projeção permanece em 3,50%.

Vale lembrar que, a previsão de inflação voltou para dentro do teto da meta: as metas de inflação para 2024 e 2025 são de 3% conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Já a Selic deve encerrar o ano em 9%, sugerindo mais cortes de 0,50 ponto percentual por parte do Comitê de Política Monetária (Copom). Para 2025, 2026 e 2027, a projeção é de que a taxa básica de juros se mantenha em 8,50% ao ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 1,59% para 1,60% em 2024. Além disso, a projeção para o dólar caiu novamente, de R$ 4,95 para R$ 4,92.

Fazenda entra em crise com o Congresso mais uma vez

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deu um chega para lá na equipe econômica na última sexta-feira (19). Durante o Fórum Econômicos Mundial de Davos, ele disse que a desoneração da folha de pagamento será mantida até 2027.

Além disso, ele afirmou que existe um compromisso político para que o governo retire a Medida Provisória entregue pelo ministro Fernando Haddad no final do ano passado e que determina a reoneração gradual dos impostos.

A fala de Pacheco pegou Haddad de surpresa, que tentou falar com o senador, mas não obteve sucesso. O presidente Luis Inácio Lula da Silva também deve falar com Pacheco para tentar controlar as tensões entre o Congresso e o Ministério da Fazenda.

Vale Lembrar que Haddad e Pacheco se reuniram na semana passada. Além disso, Lula deu um puxão de orelha nos setores que têm acesso ao benefício.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, avalia que esta situação tem afetado negativamente as expectativas dos investidores, prolongando um período de incerteza que já se estende por várias semanas.

“Embora o IPCA-15 de janeiro seja um indicador relevante para aferir o nível inflacionário do país, a principal atenção ainda está voltada para as decisões e debates em Brasília”, explica.

Efrain da Cruz renuncia ao conselho da Petrobras (PETR4), dizem fontes

Efrain Pereira da Cruz renunciou ao cargo de conselheiro da Petrobras (PETR3PETR4) no sábado (20) em carta encaminhada ao colegiado, disseram três fontes à Reuters, dias depois de ter deixado o posto de secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia.

Integrante do conselho da petroleira desde abril, ele havia sido indicado para a posição pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e contava com apoio de figuras políticas.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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