Mercados

Ibovespa pode alçar voo em semana marcada por decisões de juros? BB levanta cenário ‘mais benigno’; confira

28 jan 2024, 18:15 - atualizado em 28 jan 2024, 18:15
ibovespa-ibov-ações-mercados-juros
Ibovespa deve aproveitar “viés predominantemente mais benigno”, diz BB Investimentos (Imagem: Facebook/B3)

O Ibovespa (IBOV) conseguiu fechar a sua primeira semana de alta no ano, mas continua longe dos níveis recordes vistos em dezembro.

Desde o início de 2024, o índice tem sido penalizado com um movimento de realização de lucros. Além do forte rali, as discussões envolvendo o cenário fiscal brasileiro e o reajuste de expectativas sobre o início de flexibilização monetária nas principais economias do mundo, em especial os Estados Unidos, jogam pressão sobre a bolsa brasileira.

Esta semana promete mexer ainda mais com os mercados. Ocorrerá a primeira Super Quarta do ano, evento amplamente aguardado pelos investidores. Mais do que as decisões de política monetária anunciadas no dia, agentes financeiros buscam nos comunicados pistas sobre o ritmo de condução dos juros pelas autoridades brasileiras e americanas em seus respectivos países.

  • Mais uma bolada bilionária da Vivo (VIVT3): Entenda como redução de capital de R$ 1,5 bilhão pode ir parar no bolso dos acionistas da empresa, e se vale a pena ter as ações para receber uma fatia; É só assistir ao Giro do Mercado abaixo:

Ibovespa deve aproveitar “viés predominantemente mais benigno”

Segundo o BB Investimentos, o Ibovespa deve aproveitar um cenário melhor nos próximos dias, dada a perspectiva mais positiva para os ativos externos, com a temporada de resultados dos Estados Unidos no radar e o Federal Reserve (Fed) mantendo o discurso dependente dos dados.

O BB ressalta, no entanto, que, embora o cenário doméstico acompanhe o “viés predominantemente mais benigno”, o movimento tende a ser comedido, respeitando pontos técnicos.

“O Ibovespa deve valorizar; a curva de juros tende a mostrar uma trajetória de estabilidade para os vértices curtos e queda para a parte intermediária e longa; e o dólar se desvalorizar frente ao real”, afirma, em relatório de atualização do mercado divulgado na sexta-feira (26).

Na avaliação do time de análise do BB, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve seguir com o ritmo de corte da Selic em 0,50 ponto percentual, conforme já sinalizado pelas autoridades no comunicado da última reunião.

Nesse próximo comunicado, o BB acredita que o BC continuará indicando a necessidade de parcimônia na condução da política monetária no Brasil.

No campo político, as discussões sobre a medida provisória da reoneração da folha de pagamento serão retornadas, colocando mais um ponto de atenção no radar dos investidores locais. Porém soluções definitivas referentes à tramitação da MP ou substituição por projetos de lei só devem ocorrer no retorno das sessões parlamentares, avalia o BB.

Vale lembrar que, enquanto a safra de balanços das empresas americanas segue firme nos mercados internacionais, no Brasil, a temporada terá início com Santander Brasil (SANB11). Vale (VALE3) reportará na segunda-feira (29), após o fechamento do mercado, o relatório de produção e vendas referente ao quarto trimestre do ano passado.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.