Mercados

Ibovespa: Por que a Bolsa agora renova máximas em 7 meses

07 jun 2023, 11:51 - atualizado em 07 jun 2023, 11:53
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Ibovespa ainda ganhava o impulso da Petrobras. (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O Ibovespa renovava máximas em sete meses nesta quarta-feira (7), encostando nos 116 mil pontos. Por volta das 11h30, o principal índice da Bolsa avançava 0,69%, aos 115,4 mil pontos, depois de ter subido pouco mais de 1%.

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O mercado local reage aos dados sinalizando melhora no cenário para a inflação no país e corroborando as apostas de uma corte mais cedo da taxa Selic.

De acordo com a equipe da corretora Commcor, a expectativa de que um corte na Selic está cada vez mais próximo ganhou espaço.

“Boa parte das projeções que antes indicavam a reunião (do Comitê de Política Monetária do Banco Central) de setembro como o início de tal ciclo agora migraram…para a reunião dos dias 1 e 2 de agosto”, afirmou em relatório a clientes mais cedo.

De acordo com o IBGE, o IPCA subiu 0,23% em maio, após alta de 0,61% em abril, acumulando em 12 meses aumento de 3,94%. Expectativas compiladas pela Reuters apontavam elevação de 0,33% e 4,04%, respectivamente.

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Com isso, ações de empresas como Gol (GOLL4), que são influenciadas positivamente pela queda dos juros por conta do endividamento elevado, avançavam cerca de 4%. A varejista Magazine Luiza (MGLU3) subia 3,76%, a R$ 4,14.

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Petrobras ajuda Ibovespa

O Ibovespa ainda ganhava o impulso da Petrobras (PETR4), que subia 2,9%, a R$ 28,87, ajudada pela alta dos preços do petróleo no exterior.

Além disso, o Morgan Stanley elevou a recomendação das ações da companhia para “overweight”, bem como preço-alvo dos ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos) de US$ 12,5 para US$ 15,5.

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*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.