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Ibovespa: quanto a crise política pode derrubar a Bolsa? Veja a resposta de 4 analistas

08 set 2021, 10:49 - atualizado em 08 set 2021, 10:49
Jair Bolsonaro
Jogando contra: ataques de Bolsonaro ao STF azedam o humor dos investidores nesta quarta (Imagem: Facebook/Jair Bolsonaro)

O mercado não perdoa tensões políticas. É o que mostra a forte queda do Ibovespa, na manhã desta quarta-feira (8), na esteira dos ataques do presidente Jair Bolsonaro a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e das ameaças de não reconhecer o resultado da eleição de 2022, durante as manifestações de ontem (7) em Brasília e São Paulo.

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Às 10h37, o principal índice da Bolsa brasileira tombava 1,51% e marcava 116.090 pontos. No pior momento desse início de pregão, chegou a baixar para 116.043 pontos – um recuo de 1,55% sobre os 117.869 pontos com que fechou a segunda-feira (6).

Mas, quanto a crise política pode derrubar o Ibovespa no curto prazo? Parte da resposta é se a queda fará com que o índice fure os pisos recentes sobre os quais ensaiava uma recuperação. A maioria dos analistas localiza esse suporte ao redor dos 116 mil pontos. Abaixo disso, a queda se intensificaria.

Na média das projeções dos grafistas do Banco Safra, Ágora Investimentos, Genial e XP, rompida a barreira dos 116 mil pontos, a queda só estancaria nos 14.008 pontos. Isso significa um recuo de 3,28% sobre o fechamento de anteontem.

Veja até onde o Ibovespa pode cair, segundo os analistas gráficos.

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Casa 1º Piso Queda potencial (%)* 2º Piso Queda potencial (%)*
Ágora 116.600 -1,07 114.800 -2,6
Banco Safra 116.300 -1,33 115.500 -2,01
Genial 114.800 -2,6 110.930 -5,89
XP Investimentos 115.500 -2,01 114.800 -2,6
Média 115.800 -1,76 114.008 -3,28
*sobre o fechamento de 06/09

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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