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Ibovespa recua antes de Federal Reserve e Copom

16 mar 2021, 11:50 - atualizado em 16 mar 2021, 11:50
BCB Copom
Em relação ao Copom, que divulga a decisão após o fechamento do mercado, a previsão é que eleve a Selic pela primeira vez em quase seis anos, com uma alta de 0,5 ponto percentual sobre os atuais 2% ao ano (Imagem: Agência Brasil/Marcelo Casal Jr)

O Ibovespa mostrava certa fraqueza nesta terça-feira, com agentes financeiros preferindo posições comedidas antes de decisões de política monetária nesta semana, particularmente nos Estados Unidos e Brasil.

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Às 11:50, o Ibovespa caía 0,43%, a 114.457,38 pontos. O volume financeiro somava 4,9 bilhões de reais.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve começam nesta sessão suas reuniões, mas os respectivos resultado serão conhecidos apenas na quarta-feira.

No caso do Fed, que apresentará projeções econômicas junto com seu comunicado, previsto para 15h (horário de Brasília), há expectativa de que ele estime que a economia dos EUA crescerá em 2021 à taxa mais rápida em décadas.

Ao mesmo tempo, não deve apresentar mudança relevante no tom sobre sua política monetária.

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Em relação ao Copom, que divulga a decisão após o fechamento do mercado, a previsão é que eleve a Selic pela primeira vez em quase seis anos, com uma alta de 0,5 ponto percentual sobre os atuais 2% ao ano.

A equipe da Levante também chamou a atenção o revés no noticiário ligado a vacinas contra a Covid-10, com vários países na Europa suspendendo o uso do imunizante do laboratório AstraZeneca, que no Brasil é produzido pela Fiocruz.

“Isso quer dizer um atraso na imunização das populações, com reflexos negativos na retomada da atividade econômica”, afirmou em nota a clientes.

Na véspera, Alemanha, Itália e França comunicaram que suspenderão o uso das vacinas contra coronavírus da AstraZeneca. Um painel de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) deve emitir um comunicado sobre a vacina nesta terça.

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Destaques

CSN (CSNA3) tinha alta de 3,8% após notícia sobre aumento de preço de aço, conforme a própria empresa havia anunciado no final de fevereiro.

A rival  Usiminas (USIM5)  avançava 4,45% e Gerdau (GGBR4) valorizava-se 0,2%. Analistas do BTG Pactual reiteraram recomendação de “compra” para Usiminas e Gerdau, elevando os respectivos preços-alvo para 22 e 37 reais, de 17 e 30 reais. Vale (VALE3) oscilava ao redor da estabilidade. O BTG também reiterou “compra” e elevou o preço-alvo do ADR da mineradora.

Klabin (KLBN11) avançava 2% e Suzano (SUZB3) valorizava-se 1,7%. O BTG também reiterou recomendação de compra para os papéis, com o preço-alvo de Klabin passando de 29 para 38 e o de Suzano de 81 para 101 reais.

Os analistas do BTG afirmaram que continuam a acreditar que o mundo atravessa em um “superciclo de commodities” que ainda está em seu começo.

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Gol (GOLL4) perdia 2%, com AZUL PN recuando 1,5%, após figurarem entre as maiores altas do Ibovespa na segunda-feira.

No setor de viagens, CVC Brasil (CVCB3) perdia 2,2%, com o noticiário sobre a vacina da AstraZeneca no radar. Ainda no segmento, e após desempenho forte desde o mês passado, Embraer (EMBR3) cedia 2,3%.

Petrobras (PETR4) perdia 1%, em sessão de queda do petróleo no exterior. Além disso, o Comitê de Pessoas da companhia se reunirá nesta terça-feira para analisar a indicação do general Joaquim Silva e Luna para integrar a petrolífera de controle estatal.

Itaú Unibanco (ITUB4) caía 1,1%, pesando do lado negativo, enquanto BRADESCO PN recuava 1,4%.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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