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Ibovespa recua após recorde e investidor aguarda decisões de política monetária

29 out 2019, 18:03 - atualizado em 29 out 2019, 18:03
Mercados Ibovespa
O Ibovespa caiu 0,58%, a 107.556,26 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O principal índice da bolsa paulista recuou nesta terça-feira, refletindo a cautela dos mercados globais, com investidores de olho no intenso noticiário corporativo, e aguardando decisões sobre política monetária marcadas para a quarta-feira.

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Após ter atingido nova máxima de fechamento na véspera, o Ibovespa caiu 0,58%, a 107.556,26 pontos. O volume financeiro da sessão somou 15,1 bilhões de reais.

As quedas do setor financeiro pesaram no índice, mas o recuo no Ibovespa foi mitigado por papéis da Petrobras.

Por aqui, os agentes aguardam para quarta-feira decisão do Copom sobre política monetária. A previsão majoritária é de corte 0,5 ponto percentual na Selic, para 5% ao ano. Nos EUA, a estimativa dominante é de que o Federal Reserve corte o juro do país em 0,25 ponto percentual, o que levaria a taxa para um intervalo entre 1,5% a 1,75%.

Juros mais baixos melhoram a atratividade da renda variável, e a queda da Selic a sucessivas mínimas históricas tem sido citada por analistas como fator para a alta do Ibovespa.

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Nos EUA, o presidente Donald Trump disse que o banco central precisa seguir outros países com juros negativos.

Além de Magazine Luiza, investidores aguardam ainda nesta terça-feira os resultados trimestrais de Smiles, Cielo, Ecorodovias, Raia Drogasil e Multiplan.

Destaques

Itau Unibanco (ITUB4) perdeu 1,77%, em dia ruim para o setor bancário. Bradesco (BBDC4) recuou 1,1% e Banco do Brasil (BBAS3) desvalorizou-se 0,27%.

CCR (CCRO3) perdeu 2,25%, após a empresa anunciar na véspera lucro líquido de 340,2 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 6,9% ante mesmo período de 2018, abaixo da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de 445,1 milhões de reais.

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Magazine Luiza (MGLU3) cedeu 3,56%, com o balanço trimestral esperado para após o encerramento da sessão, assim como de Cielo (CIEL3), que ganhou 1,66% e Raia Drogazil (RADL3), que subiu 2,24%, atingindo nova máxima.

Vale (VALE3)  recuou 0,1%, seguindo tendência negativa dos futuros de minério de ferro.

BRF  (BRFS3) avançou 0,28%. A empresa anunciou acordo preliminar com autoridade da Arábia Saudita para a construção de uma fábrica de produtos processados de frango no país. No setor, Marfrig recuou 0,09%, e JBS cedeu 0,77%.

B2W  (BTOW3) caiu 1,83%, após chegar a acordo para vender produtos da rede Centauro na plataforma online que controla Americanas.com. O Grupo SBF, dono da Centauro, fechou estável.

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EDP Brasil(ENBR3)  valorizou-se 0,76%, após ter subido 2,49% na sessão da véspera.

Petrobras (PETR4) ganhou 0,74%. O presidente da petrolífera afirmou que o processo de venda das primeiras refinarias teve a conclusão postergada e projetou que um negócio pelos ativos pode ser anunciado até março de 2020.

OI (OIBR3) fechou em alta de 3,3 por cento. Mais cedo, executivos das rivais TIM e Telefônica Brasil afirmaram durante fórum do setor de telecomunicações que podem considerar compra de ativos da empresa se eles forem colocados à venda.

Klabin (KLBN11) teve queda de 0,7%. Em teleconferência com analistas, executivos da companhia citaram que esperam que os preços de celulose de fibra curta fiquem estáveis até o Ano Novo Chinês, no final de janeiro do próximo ano.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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