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Ibovespa recua com tensões EUA-China; política local no radar

28 maio 2020, 12:03 - atualizado em 28 maio 2020, 12:46
Mercados - Ibovespa
Às 12h02, o Ibovespa caía 0,84%, a 87.209,03 pontos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O tom negativo prevalecia na bolsa paulista no começo do pregão desta quinta-feira, em meio a movimentos de realização de lucros, tendo de pano de fundo aumento nos atritos entre China e Estados Unidos, além de tensão na cena política brasileira.

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Às 12h02, o Ibovespa caía 0,84%, a 87.209,03 pontos. O volume financeiro era de 8,245 bilhões de reais.

Até a véspera, o Ibovespa acumulava na semana alta de 7%.

“O dia deve ser de volatilidade para a bolsa brasileira, depois das altas dos últimos dias”, avaliam analistas da Terra Investimentos, citando que os ânimos devem azedar com conflitos dos poderes em Brasília e tensões entre China e EUA.

O Parlamento chinês aprovou nesta quinta-feira a decisão de levar adiante uma legislação de segurança nacional para Hong Kong, que vinha sendo fortemente criticada pelos Estados Unidos, que prometeu uma reação forte.

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Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,4%, com agentes financeiros esperançosos de uma recuperação econômica, embora as tensões EUA-China reduzissem o fôlego.

Na cena brasileira, a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão na quarta-feira contra pessoas aliadas aos presidente Jair Bolsonaro e acusadas de envolvimento na produção e distribuição e fake news acirrou o conflito institucional envolvendo o governo, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro disse nesta quinta-feira que “não haverá mais outro dia como ontem”. Visivelmente irritado, o presidente afirmou que não se pode mais aceitar que pessoas tomem decisões individuais em nome de todos e que se está armando mais uma crise para ‘atrapalhar o Brasil”.

Em relatório a clientes nesta quinta-feira, a equipe de estratégia global do Credit Suisse elevou a recomendação das ações brasileiras para um ‘pequeno’ overweight, de underweight dentro do universo de mercados emergentes.

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Destaques

Petrobras (PETR4) caía 1,6%, acompanhando o declínio dos preços do petróleo no mercado externo. A petrolífera precificou na véspera emissão de títulos no valor de 3,25 bilhões de dólares, por meio da subsidiária Petrobras Global Finance.

Itaú Unibanco (ITUB4) recuava 0,4% e Bradesco (BBDC4) cedia 0,9%, após forte valorização na véspera. Banco do Brasil (BBAS3) perdia 0,7%.

Vale (VALE3) mostrava acréscimo de 0,2%, perdendo o fôlego após subir quase 2% mais cedo, apesar de novo avanço nos preços do minério de ferro na China. No setor de mineração e siderurgia, Usiminas (USIM5) subia 5,1% e CSN (CSNA3) ganhava 2,9%, enquanto Gerdau (GGBR4) cedia 0,8%.

Rumo (RAIL3) caía 3%, após prejuízo no primeiro trimestre, refletindo menores volumes transportados, ajustes em instrumentos financeiros e pagamento de outorga de concessão.

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IRB (IRBR3) avançava 6,1%, no segundo dia de alta, conforme segue volátil em meio a uma série de adversidades que fizeram o preço de suas ações despencar 80% em 2020.

Iguatemi (IGTA3) recuava 3,8%, com o setor de shopping centers na ponta negativa, após forte valorização na véspera, enquanto permanecem dúvidas sobre os efeitos das medidas de restrição por causa da pandemia nos seus resultados. BrMalls (BRML3) caía 2,7% e Multiplan (MULT3) cedia 3%.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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