Mercados

Ibovespa recua mais de 5% com manutenção de aversão a risco global

19 mar 2020, 10:55 - atualizado em 19 mar 2020, 10:55
Mercados Ibovespa B3
Na véspera, o Ibovespa fechou no menor patamar desde 3 de agosto de 2017 (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

A bolsa paulista mantinha o viés negativo nos primeiros negócios desta quinta-feira, conforme ativos de risco seguem pressionados pelas preocupações sobre os efeitos econômicos da pandemia de coronavírus, mesmo após uma série de medidas de bancos centrais.

Às 10:54, o Ibovespa (IBOV) caía 6,14%, a 64.788,78 pontos.

Na véspera, o Ibovespa à vista fechou em queda de 10,35%, a 66.894,95 pontos, menor patamar desde 3 de agosto de 2017.

“Toda a intervenção de bancos centrais está sendo rejeitada pelos mercados como uma solução para a pandemia de coronavírus”, observou o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa no London Capital Group.

Em Wall Street, o futuro do S&P 500 cedia 1,5%. Na Europa, o londrino FTSE 100 recuava 1,4%

No Brasil, investidores também avaliam a decisão do Banco Central de cortar na quarta-feira a Selic em 0,5 ponto, para a nova mínima histórica de 3,75%, mas indicando que este deve ser o novo nível dos juros básicos daqui para frente.

Investidores avaliam a decisão do Banco Central de cortar na quarta-feira a Selic em 0,5 ponto, para a nova mínima histórica de 3,75% (Imagem: Flickr/Banco Central)

Também no radar está a aprovação pelo Plenário da Câmara dos Deputados na véspera do pedido de reconhecimento de calamidade pública enviado pelo governo em função da epidemia do coronavírus e a matéria vai agora ao Senado.

O estado de calamidade pública libera o governo do cumprimento da meta fiscal deste ano para o governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central), de 124,1 bilhões de reais.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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