Mercados

Ibovespa sofre para se manter acima de 106 mil pontos; bancos recuam e varejo salta

17 nov 2020, 12:22 - atualizado em 17 nov 2020, 12:22
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Em Wall Street, os futuros do S&P 500 e do Dow Jones experimentavam uma pausa nesta terça-feira, um dia após atingirem máximas recordes de fechamento (Imagem: Linkedin/B3)

A bolsa paulista sinalizava uma sessão de ajustes nos primeiros negócios desta terça-feira, após o Ibovespa fechar próximo de níveis pré-pandemia na véspera, acompanhando movimentos de realização de lucros em pregões no exterior.

Às 12:22 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) caía 0,15% a 106.271,72 pontos.

Em Wall Street, os futuros do S&P 500 e do Dow Jones experimentavam uma pausa nesta terça-feira, um dia após atingirem máximas recordes de fechamento.

No Brasil, a cena corporativa também ocupa as atenções, com os balanços de Qualicorp (QUAL3) e Notre Dame Intermédica (GNDI3), além de anúncio do Santander Brasil sobre cisão da subsidiária de adquirência Getnet.

Ainda sob os holofotes estão os detalhes do IPO da Rede D’Or São Luiz, que estabeleceu entre 48,91 e 64,35 reais a faixa estimativa para o preço por papel de sua oferta inicial, que pode movimentar até 12,655 bilhões de reais.

O Ibovespa fechou na véspera acima dos 106 mil pontos, o que não acontecia desde o começo de março, mês que marca o agravamento da crise desencadeada pela pandemia de Covid-19 no Brasil.

Destaques

Mercado não reage bem ao balanço da NotreDame (Imagem: Equipe Money Times)

NotreDame (GNDI3) caía 2,72%, mesmo após salto no lucro líquido do terceiro trimestre sobre o mesmo período de 2019, impulsionada por aumento de beneficiários e leitos ao longo deste ano, em uma estratégia marcada por 12 aquisições.

Sabesp (SBSP3) cedia 1,7%, tendo de pano de fundo teleconferência de executivos da companhia sobre balanço trimestral, na qual a companhia de saneamento básico disse estar pronta para participar de concorrência pelo Brasil afora quando julgar oportuna, entre outras informações.

Santander (SANB11) recuava 1,2%, após liderar os ganhos no setor no Ibovespa na véspera, com alta de mais de 7%. Após o fechamento, o banco informou que seu conselho de administração aprovou início de estudos para a cisão da subsidiária de adquirência Getnet.

Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) perdiam 1,66% e 1,53%, respectivamente, em meio a movimentos de realização de lucros.

Vale (VALE3) subia 1,71%, atenuando a pressão baixista no Ibovespa, tendo de pano de fundo alta dos futuros do minério de ferro e do aço na China. Na véspera, a BNDESPar vendeu 40 milhões de ações mineradora, equivalentes a 2,5 bilhões de reais.

B2W (BTOW3) avançava 4,23%, em dia de recuperação, após perdas na véspera, com o setor associado a comércio eletrônico como um todo no azul. Via Varejo (VVAR3) subia 1,63% e Magazine Luiza (MGLU3) tinha elevação de 1,37%.

Qualicorp (QUAL3) valorizava-se 1,65%, tendo no radar IPO da Rede D’Or, que prevê destinação de parte dos recursos para aquisições, incluindo corretoras de planos de saúde. A Rede D’Or detém 12,95% na companhia. O noticiário sobre a Qualicorp inclui balanço trimestral e aquisição.

Petrobras (PETR4) cedia 0,26%, com o recuo dos preços do petróleo no exterior corroborando alguma realização de lucros nos papéis.

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