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Ibovespa recupera 121 mil pontos com bateria de resultados e melhora em Nova York

13 maio 2021, 11:26 - atualizado em 13 maio 2021, 11:26
Ibovespa B3
Às 11:25, o Ibovespa subia 1,17%, a 121.106.74 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa avançava nesta quinta-feira, após registrar na véspera o pior desempenho desde março, com a recuperação neste pregão encontrando suporte em resultados corporativos, entre eles o da Natura&CO, que figurava entre as maiores altas.

Às 11:25, o Ibovespa subia 1,17%, a 121.106.74 pontos. O volume financeiro somava 6,5 bilhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 2,65%, maior recuo percentual diário desde 8 de março, com preocupações sobre o comportamento da inflação norte-americana e seus reflexos nos próximos passos do Federal Reserve.

O sinal negativo ainda prevalecia em pregões europeus e commodities como minério de ferro e petróleo, mas Wall Street abriu em alta, corroborando a melhora na bolsa paulista. O S&P 500 subia 1,2%.

“A bolsa brasileira sobe influenciada pelo mercado de fora”, disse o diretor de investimentos da Reach Capital, Ricardo Campos, destacando a trégua na alta dos yields dos Treasuries, que dava espaço para a melhora em Nova York e no Brasil

“Além disso, bons resultados de empresas como Natura&Co e outras acabam ajudando”, acrescentou.

Destaques

Natura&Co (NATU3) valorizava-se 5,7% após reduzir fortemente seu prejuízo no primeiro trimestre, apoiada em forte crescimento das vendas, mesmo com restrições na esteira do recrudescimento da pandemia da Covid-19.

Yduqs (YDUQ3) subia 6,9%, mesmo após forte queda no lucro do primeiro trimestre, afetado pelo resultado financeiro, entre outros itens, enquanto mostrou crescimento na base de alunos total e na receita líquida no período.

Via Varejo (VVAR3) avançava 4,7%, tendo de pano de fundo um salto no lucro do primeiro trimestre, embora as margens tenham recuado sob efeito de fechamento de lojas com a piora da pandemia e maior participação das vendas online.

Eletrobras (ELET3) (ELET6) subia 4,1%, ajudada pelo salto de 31% no lucro do primeiro trimestre, apoiado por melhores resultados em seus negócios de transmissão, além de expectativas relacionadas à privatização de elétrica.

BRF (BRFS3) recuava 1,9%, após lucro no primeiro trimestre abaixo da projeção de analistas, com executivos da companhia afirmando nesta quinta-feira que o custo médio de estoque de grãos continuará a subir.

Vale (VALE3) caía 0,9%, com os contratos de referência do minério de ferro na China chegando a desabar até 9,5% nesta quinta-feira após um super rali que levou os preços a máximas históricas nos últimos dias.

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