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Ibovespa resiste a realização de lucros e renova máximas desde fevereiro

02 dez 2020, 18:06 - atualizado em 02 dez 2020, 19:01
Ibovespa Mercados Ações
O volume financeiro no pregão somou 34,2 bilhões de reais (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta quarta-feira, resistindo a uma tentativa de realização de lucros, em meio a noticiário animador sobre vacinas contra o coronavírus, enquanto Braskem (BRKM5) caiu 4,6% após o México anunciar que não renovará contrato de fornecimento de gás natural para controlada da petroquímica no país.

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Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 0,43%, a 111.878,53 pontos, renovando máxima de fechamento desde 21 de fevereiro, após alcançar 110.579,16 pontos na mínima da sessão e 112.315,42 pontos na máxima.

O volume financeiro no pregão somou 34,2 bilhões de reais.

O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira a vacina contra Covid-19 desenvolvida por Pfizer e BioNTech, saindo na frente dos EUA e da União Europeia e se tornando o primeiro país ocidental a aprovar um imunizante que pode começar a ser aplicado a mais vulneráveis na semana que vem.

O anúncio aumentou o foco nos órgãos reguladores norte-americanos, que estudam se concedem autorizar o uso emergencial no país, líder mundial de infecções de coronavírus.

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No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou MP que liberou crédito de quase 2 bilhões de reais para a Fundação Oswaldo Cruz, vinculada ao Ministério da Saúde.

A nova alta do Ibovespa encontrou respaldo em Wall Street, onde o S&P 500 ameaçou um ajuste, mas fechou no azul com a leitura de que dados aquém do esperado sobre a criação de vagas de trabalho no setor privado dos EUA corroboram apostas de novos estímulos econômicos em resposta à pandemia.

Na visão do analista Rafael Ribeiro, da Clear Corretora, a retomada de emissão externa pelo Tesouro foi outra ótima notícia, que deu mais fôlego para o setor financeiro.

O Tesouro levantou 2,5 bilhões de dólares na reabertura de Globals 2025, 2030 e 2050.

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Destaques

Braskem (BRKM5)  caiu 4,87%, após a controlada no México Braskem Idesa iniciar a interrupção imediata das atividades operacionais, após a agência do governo mexicano Cenagas anunciar parada do serviço de transporte de gás natural, de forma unilateral.

O presidente mexicano confirmou que não renovará o contrato com a empresa brasileira.

Petrobras (PETR4) subiu 1,21%, conforme os preços do petróleo também avançaram no exterior, diante da aprovação de uma vacina contra Covid-19 pelo Reino Unido, o que amplia as esperanças de uma recuperação de demanda, e das crescentes expectativas de que a Opep+ mantenha suas restrições de oferta no ano que vem.

Vale (VALE3) recuou 1,74%, um dia após atingir cotação recorde de fechamento, com agentes financeiros analisando projeções da mineradora para produção, investimentos e dívida.

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O Bradesco BBI avaliou que o guidance de produção foi um pouco decepcionante, mas sem mudança estrutural.

Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 0,77%, mantendo o viés de valorização recente.

Bradesco (BBDC4) teve elevação de 1,08%.

Suzano (SUZB3) perdeu 5,01%, após cinco pregões seguidos de alta.

No setor de papel e celulose, Klabin (KLBN11) fechou em baixa de 2,59%.

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GOL (GOLL4) subiu 5,36% e AZUL (AZUL4)  terminou em alta de 4,06%, beneficiadas pelo noticiário sobre vacinas contra Covid-19, após o setor aéreo ser um dos mais prejudicados pela pandemia.

Eletrobras (ELET3)  avançou 4,37%, em meio as sinalizações sobre a privatização da elétrica, bem como previsão da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) de queda menor do que o estimado para a carga de energia elétrica no Brasil em 2020.

Notre Dame Intermédica (GNDI3) valorizou-se 4,38%, após precificar na véspera oferta secundária de ações a 69,50 reais por papel, praticamente sem desconto em relação ao fechamento de terça-feira.

A operação movimentou 3,753 bilhões de reais.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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