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Ibovespa rompe suporte, mas permanece em tendência de alta no longo prazo

07 out 2019, 15:27 - atualizado em 07 out 2019, 15:41
Mercados Ibovespa 4
Confira análise técnica da Inversa Publicações e da Bradesco Corretora (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

Como decorrência da forte desvalorização de 2,4% na última semana, o Ibovespa perdeu o suporte de 102.780 pontos, contudo, permanece com sua tendência de alta inalterada.

A avaliação é de José Castro, especialista da Inversa Publicações, em relatório de análise técnica obtido pelo Money Times nesta segunda-feira (7).

“No longo prazo, o índice permanece em tendência de alta, conforme a linha de tendência de alta e a média móvel de 200 períodos”, pondera Castro.

Para a Inversa Publicações, o índice vinha consolidando a tendência de alta de curto prazo, porém dados decepcionantes da indústria e dos serviços nos EUA, além da desidratação de R$ 76 bilhões na Reforma da Previdência, reduziram a propensão ao risco dos investidores.

A tendência de curto prazo, terciária, é de baixa. Já a tendência primária, de longo prazo, é de alta – na avaliação de Castro. A resistência é aos 106.650 pontos e o suporte em 99.826 pontos.

Espaço livre

Por sua vez, a Bradesco Corretora acredita que o índice paulista agora detém “espaço livre para tentar novamente os 105.200 pontos”.

“Após forte movimento de realização de lucros, o Ibovespa já vai deixando sinais de fundo na linha do suporte tocado aos 100.400 pontos”, afirma a corretora.

A instituição destaca que o “indicador técnico estocástico (avaliando as distorções diante de mínimas e máximas) trabalha em zona de sobrevenda no gráfico diário, e com suas linhas flexionando para cima, o próximo movimento do índice poderia ser de reação”.

Os analistas acreditam que, acima dos 101.600 pontos, o índice não encontraria quaisquer resistências até a reta que passa aos 105.200 pontos, “sendo esse o divisor para a retomada do rali de alta, que terá próximos objetivos projetados na região entre 108.00 e 113.000 pontos”.

Dólar

Em relação ao dólar, o especialista Mateus Fontanini acredita em alteração na expectativa da trajetória da divisa norte-americana, “que vinha em tendência de alta tanto no curto prazo quanto no longo prazo”.

Atualmente, a moeda possui “tendência de curto prazo indefinida (viés negativo) com a média móvel de 21 períodos sobreposta ao gráfico de preços”.

Por outro lado, “a tendência principal se mantém de alta”, assim como a de longo prazo. A resistência é em R$ 4,195 e o suporte em R$ 4,031.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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