Mercados

Ibovespa sucumbe a receios com cena fiscal e recua 1%

20 jan 2021, 13:36 - atualizado em 27 fev 2024, 15:29
Ibovespa Ações Mercados B3SA3
A nuvem de pessimismo não se dissipa”, afirmou a equipe da corretora Planner (Imagem: B3/Divulgação)

O Ibovespa (IBOV) revertia ganhos e recuava nesta quarta-feira, descolado de Wall St, com preocupações fiscais e ruídos políticos ofuscando o clima positivo com a posse de Joe Biden como presidente dos EUA nesta tarde e possíveis novos estímulos para a economia norte-americana.

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Às 12:54, o Ibovespa caía 1,28 %, a 119.095,92 pontos. Na máxima, mais cedo, chegou a 121.449,10 pontos. O volume financeiro era de 10,7 bilhões de reais.

Biden fará o juramento como 46º presidente dos Estados Unidos, assumindo o comando de um país assolado por profundas divisões políticas e atingido pela pandemia.

“Será fundamental acompanhar os passos do novo governo para entendermos seu foco, suas principais medidas e a direção que o país irá tomar em vários vetores, econômicos, geopolíticos e sociais”, afirmou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos.

Agentes financeiros ponderam, contudo, que os ativos brasileiros continuam minados pelos ruídos no cenário político e preocupações com o quadro fiscal.

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“A nuvem de pessimismo não se dissipa”, afirmou a equipe da corretora Planner, citando, além dos riscos fiscais e políticos, notícias preocupantes sobre a economia, principalmente a extensão da crise com a pandemia e atraso na chegada de vacinas.

Na véspera, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adiou para março a entrega das primeiras doses da vacina da AstraZeneca a serem produzidas no Brasil por causa do atraso na chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da China.

Também na terça-feira, o Brasil registrou 1.192 novas mortes em decorrência da Covid-19 e a notificação de 62.094 novos casos de coronavírus.

E o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que as Forças Armadas são a base do seu governo e que o país agora tem um presidente que respeita os militares.

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Destaques

B2W (BTOW3)  subia 7,6%, capitaneando os ganhos de papéis de comércio eletrônico, com sua controladora Lojas Americanas (LAME4)  avançando 3,9%.

Via Varejo (VVAR3) tinha alta de 4,5% e Magazine Luiza (MGLU3) ganhava 3,7%.

Suzano (SUZB3)  e Klabin (KLBN11) valorizavam-se 1,95% e 0,6%, respectivamente, tendo de pano de fundo cenário favorável para o setor.

O BTG Pactual (BPAC11) reiterou recomendação de compras para as ações citando mais uma rodada de aumentos nos preços de celulose pelos principais produtores.

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Usiminas (USIM5)  caía 3%, com o sinal negativo passando a prevalecer no setor de mineração e siderurgia.

Vale (VALE3) mostrava decréscimo de 2,2%.

Petrobras (PETR4)  tinha variação negativa de 0,8%, mesmo em meio ao avanço do petróleo no exterior.

A companhia confirmou na véspera que a Ultrapar está liderando negociações para a aquisição da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). Ultrapar (UGPA3)  tinha elevação de 1,2%.

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Itaú Unibanco (ITUB4) cedia 2,1% e Bradesco (BBDC4) perdia 2,1%, com o setor como um todo mais fraco.

Light (LIGT3) caía 5,6% após concluir uma oferta de ações que movimentou 2,7 bilhões de reais. O follow-on permitiu à Cemig alienar sua participação de 22,6% na companhia de energia e captar 1,37 bilhão de reais.

Cemig (CMIG4) cedia 1,8%.

MRV (MRVE3) subia 0,9%, em sessão positiva para construtoras em meio à divulgação de prévias operacionais do quarto trimestre de 2020.

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Na véspera, Lavvi (LAVV3) e Tenda (TEND3) também reportaram seus números, que alguns analistas consideraram fortes, ajudando no avanço de 1% e 0,2% das

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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