Mercados

Ibovespa surfa no azul, mas pandemia deve manter volatilidade; Klabin salta mais de 10%

30 mar 2020, 12:07 - atualizado em 30 mar 2020, 12:13
B3 Ibovespa Mercados
Ibovespa mantém força na abertura em dia volátil no exterior (Imagem: Reuters/Rahel Patrasso)

A bolsa paulista tinha o Ibovespa no azul nos primeiros negócios desta segunda-feira, acompanhando os futuros acionários nos Estados Unidos, mas a volatilidade por causa do coronavírus tende a continuar, em meio a incertezas sobre os efeitos nas economias de medidas de restrição de circulação de pessoas.

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Às 12:07, o Ibovespa (IBOV) subia 1,18%, a 75,292,96 pontos.

As units da Klabin (KLBN11) dispararam na abertura após a companhia anunciar na noite de domingo a aquisição do negócio de papéis para embalagens e papelão ondulado da International Paper do Brasil por 330 milhões de reais.

Na sexta-feira, o Ibovespa à vista fechou em queda de 5,5%, a 73.428,78 pontos, mas acumulou alta de 9,48% na semana, que quebrou uma série de cinco semanas negativas, com perdas totais de mais de cerca de 40% no período.

“O crescimento exponencial de casos globais de coronavírus desencadeou respostas políticas massivas em todo o mundo. Porém, no curto prazo, a maior incerteza decorre do impacto dos bloqueios na atividade econômica”, ressaltou o diretor de pesquisa macro global da Oxford Economics, Ben May.

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No exterior, o futuro do S&P 500 tinha acréscimo de mais de 1%, após recuar mais cedo.

Wall Street EUA Bandeira Mercados
Governo Trump prorrogou no domingo as diretrizes de permanência em casa até o final de abril (Imagem: Reuters/Lucas Jackson)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prorrogou no domingo as diretrizes de permanência em casa até o final de abril, depois de um assessor de saúde graduado ter dito que mais de 100 mil norte-americanos poderiam morrer durante a pandemia de coronavírus.

O começo da semana também é marcado pela queda nos preços do petróleo e do minério de ferro na China.

No Brasil, pesquisa Focus do Banco Central mostrou que economistas agora esperam contração da economia brasileira em 2020.

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A equipe da XP Investimentos também voltou a revisar projeção para o Ibovespa no final de 2020 citando “tempos de guerra”, conforme relatório a clientes enviado no domingo.

“Revisamos o nosso ‘target’ para o Ibovespa ao final de 2020 para 94.000 pontos, de 132.000 pontos anteriormente, dado o forte impacto nos lucros das empresas esperado nos próximos trimestres. Acreditamos que a volatilidade seguirá elevada no mercado nos próximos meses.”

Destaques

(Imagem: YouTube/Klabin)

Klabin (KLBN11) avançava 10% após anunciar aquisição do negócio de papéis para embalagens e papelão ondulado da International Paper do Brasil a valor equivalente a um múltiplo estimado de 4x EV/Ebitda após a captura integral das sinergias. No setor, Suzano (SUZB3) subia 6%.

–  Vale (VALE3 tinha elevação de 4%, apesar do declínio dos preços do minério de ferro, fornecendo algum suporte para o Ibovespa.

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Eletrobras (ELET3ELET5ELET6) valorizava-se 12,7%, no primeiro pregão após reportar lucro líquido de 3,1 bilhões de reais no quarto trimestre do ano passado, um resultado 77% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando foi afetado positivamente por efeitos não recorrentes.

Petrobras (PETR4) caía 1,1%, na esteira do tombo dos preços do petróleo no exterior, em meio a preocupações com a demanda.

BR Distribuidora (BRDT3) recuava 3,3%, refletindo perspectivas menores de demanda por combustível em razão das restrições decorrentes da pandemia do coronavírus. Ultrapar (UGPA3) caía 3,7%.

Bradesco (BBDC4) tinha acréscimo de 3,4% e Itaú Unibanco (ITUB4)  mostrava variação positiva de 1,8%. A Fitch Ratings cortou a perspectiva para o setor de bancos no Brasil, citando a piora do surto global de coronavírus. Banco do Brasil (BBAS3) subia 1,9%.

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(Atualizada às 12h07 – horário de Brasília)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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