Mercados

Ibovespa vence pessimismo de Wall Street e ganha força

04 abr 2023, 13:03 - atualizado em 04 abr 2023, 13:07
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Ibovespa se mantém no campo positivo, mesmo com Wall Street jogando contra (Imagem: Ibovespa Mercados Ações)

O Ibovespa sobe nesta terça-feira (4) após dois pregões no vermelho. Por volta das 13h, o índice exibia alta de 0,67%, a 102.190 pontos. Em Wall Street:

Os índices americanos bem que abriram no azul, mas viraram para queda. O recuo acontece mesmo com dados de emprego nos Estados Unidos mostrarem desaceleração da economia, o que contribui para juros menos elevados. As vagas de emprego em aberto caíram em fevereiro para o nível mais baixo em quase dois anos.

No Brasil, todas as atenções voltadas para o arcabouço fiscal. “O fluxo de notícias envolvendo impostos e/ou necessidade de aumento de arrecadação continuam a pressionar setores específicos da bolsa e mantendo o índice Ibovespa mais pressionado”, discorre a equipe da Ajax Asset.

Ontem, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, detalhou quanto o Governo pretende arrecadar com o 1º pacote de medidas para dar sustentabilidade ao arcabouço fiscal.

“Somente com as apostas eletrônicas, o governo espera conseguir uma arrecadação adicional de algo em torno de R$ 12-15 bilhões. Já as alterações na CSLL, o objetivo é não permitir que empresas que recebem incentivos fiscais via ICMS abatam esses créditos do tributo federal quando a atividade é de custeio; apenas investimentos seriam permitidos – medida renderia de R$ 80-90 bilhões em receitas”,  completa a Ajax.

Além disso, as linhas gerais do novo arcabouço fiscal foram anunciadas semana passada, mas os textos das propostas ainda não foram revelados. Com a suspensão das sessões no Legislativo na semana de Páscoa, a entrega das medidas deve ficar para depois do feriado.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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