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iFood tem instabilidades no fim de semana e prejudica estabelecimentos parceiros

22 fev 2022, 18:21 - atualizado em 22 fev 2022, 18:21
iFood
A falha no sistema do iFood prejudica milhares de pequenos estabelecimentos que dependem da plataforma em seus negócios (Imagem: Shutterstock/Sidney de Almeida)

O iFood, empresa de deliveries brasileira, está com seu sistema interno inoperante desde domingo (20). De acordo com a área de suporte da empresa, os sistemas estão desativados e sem previsão de retorno. Além dos clientes não terem acesso ao seu principal canal de reclamações, estabelecimentos parceiros relataram limitações de acesso na plataforma.

O site e aplicativo seguem funcionando normalmente, assim como a central de gestão de pedidos para parceiros.

A falha que se estendeu até o final da tarde desta terça-feira (22) prejudicou, principalmente, serviços de alimentação que utilizam exclusivamente a plataforma do iFood para suas entregas.

Daniel Costa é gerente de uma lanchonete no bairro da Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo, e de acordo com ele os serviços da iFood apresentaram instabilidades durante todo final de semana.

“Costumamos liberar cupons de dez reais para os clientes. No aplicativo, o valor que aparecia para os usuários era de vinte. Liguei na central e eles disseram que era um ‘problema visual’ e que isso não afetaria nosso financeiro”, afirmou.

Além do valor incorreto nos cupons de desconto, Daniel também relatou erros com o registro de clientes e dificuldades na atualização do cardápio. “Haviam usuários com mais de cem pedidos que apareciam como ‘clientes novos’ no aplicativo”.

Atendentes de outros estabelecimentos também relataram ao Money Times uma série de contratempos durante o uso do aplicativo no final de semana. “As lojas eram fechadas sozinhas no aplicativo e as áreas de entrega reduzidas abruptamente”, declarou um deles.

Questionados sobre as falhas operacionais e se os estabelecimentos serão reembolsados por eventuais prejuízos, o iFood não prestou esclarecimentos até o momento.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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