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Ilhas Seychelles, país com maior taxa de imunização do mundo, retoma restrições

05 maio 2021, 14:48 - atualizado em 05 maio 2021, 14:48
Vacinas
O arquipélago do Oceano Índico, com população de cerca de 98 mil habitantes, depende do turismo para grande parte das divisas e agiu rapidamente para iniciar a vacinação em janeiro (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Seychelles, com a maior porcentagem da população totalmente imunizada contra a Covid-19 do que qualquer outro país, fechou escolas e cancelou atividades esportivas por duas semanas devido ao aumento dos casos.

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Apesar das medidas, que incluem a proibição do encontro de famílias não conviventes e fechamento mais cedo de bares, o país já imunizou mais de 60% da população adulta com duas doses de vacinas contra o coronavírus. As restrições são semelhantes às impostas pela última vez no final de 2020.

“Apesar de todos os esforços excepcionais que estamos fazendo, a situação da Covid-19 em nosso país é crítica agora, com muitos casos diários registrados na semana passada”, disse Peggy Vidot, ministra da Saúde do país, em conferência de imprensa na terça-feira.

O arquipélago do Oceano Índico, com população de cerca de 98 mil habitantes, depende do turismo para grande parte das divisas e agiu rapidamente para iniciar a vacinação em janeiro, usando a doação de vacinas chinesas dos Emirados Árabes Unidos. Desde então, adquiriu outros imunizantes.

Até 12 de abril, 59% das doses administradas eram vacinas da Sinopharm e o resto da Covishield, uma versão do imunizante da AstraZeneca produzido sob licença na Índia.

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Até o momento, 62,2% da população elegível foi totalmente vacinada, de acordo com o rastreador de vacinas da Bloomberg. A porcentagem se compara a 55,9% de Israel, o país com a segunda maior taxa de imunização total.

Na entrevista coletiva, autoridades deram poucos detalhes sobre o que poderia estar por trás do aumento dos casos, mas disseram que as pessoas estavam tomando menos precauções contra o coronavírus do que antes e que o avanço pode estar relacionado às comemorações após a Páscoa.

O número de casos ativos no país subiu para 1.068 em 3 de maio em relação a 612 em 28 de abril, segundo dados do Ministério da Saúde.

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