Preço dos imóveis sobe mais que a inflação em 2025, aponta FipeZAP
						O preço médio de venda dos imóveis residenciais no Brasil desacelerou em outubro. Segundo o Índice FipeZAP, o avanço foi de 0,54% no último mês, levemente abaixo da variação de setembro (+0,57%).
Entre as capitais monitoradas, os maiores aumentos ocorreram em Curitiba (+1,21%) e Belo Horizonte (+1,17%). Apenas Vitória e Campo Grande registraram queda no período (–0,14%).
A valorização de outubro foi mais intensa em imóveis de um dormitório (+0,65%), enquanto unidades com dois quartos tiveram o menor avanço (+0,42%).
A título de comparação, o IGP-M recuou 0,36% no período, enquanto o IPCA-15, prévia da inflação ao consumidor, subiu 0,18%, o que reforça o ganho real do mercado imobiliário.
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Acima da inflação
De janeiro a outubro, o preço médio dos imóveis residenciais acumula alta de 5,61%, acima da inflação oficial (+3,83%) e do IGP-M (–1,30%). Todas as 56 cidades acompanhadas pelo indicador registram valorização no período.
Os destaques do ano são Vitória (+15,07%), Salvador (+13,77%) e João Pessoa (+13,49%). Na outra ponta, as menores variações foram observadas em Goiânia (+1,64%) e Brasília (+1,36%).
No acumulado de 12 meses, o avanço dos preços é de 6,83%, superando novamente a inflação oficial (+4,77%) e o IGP-M (+0,92%).

Metro quadrado mais caro do país
O preço médio de venda de imóveis residenciais alcançou R$ 9.529 por metro quadrado em outubro.
Nesse contexto, a capital capixaba (R$ 14.122 por m²) se destacou mais uma vez e apareceu com o valor mais elevado, à frente de Florianópolis (R$ 12.618 por m²), São Paulo (R$ 11.833 por m²) e Curitiba (R$ 11.652 por m²).