AgroTimes

Importações de milho cresceram bem sobre 2020, mas não explodiram

18 maio 2021, 13:13 - atualizado em 18 maio 2021, 14:25
Milho
Perspectiva de maior oferta logo mais, mesmo com a safra de inverno melhor, amortece os preços (Imagem: Pixabay)

O preço do milho está com certa acomodação no mercado interno, e perdeu o patamar superior a R$ 100 a saca, mas as importações não chegaram a explodir mesmo com as cotações mais salgadas até abril e a grande necessidade dos plantéis de animais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E com o imposto de importação zerado, a Tarifa Externa Comum (TEC), praticada para fora dos países do Mercosul. O dólar, que só perdeu o suporte dos R$ 5,50 a R$ 5,70 desde abril, não ajudou.

Neste mês de maio, até sexta, o Brasil comprou 38 mil toneladas. Em maio de 2020, foram 8,9 mil no mesmo período, segundo as estatísticas da Secex.

No acumulado de janeiro à primeira quinzena do mesmo mês do ano passado, as indústrias importaram 460 mil/t. Agora, 793 mil.

Os grandes processadores de milho, de acordo com o analista Vlamir Brandalizze, não recorreram ao mercado externo com a força das indústrias de menor porte. Estavam melhor preparados com estoques.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E agora estão mais fora das compras ainda, esperando que a safrinha chegue e faça recuar os preços, mesmo que a temporada de milho de inverno sabidamente será menor pelo clima. Brandalizze trabalha entre 75 e 80 milhões de toneladas, quando havia potencial estimado, lá atrás, de 90 milhões/t em 15 milhões de hectares.

Mercado

Na B3 (B3SA3), os contratos futuros perderem há alguns dias o teto de R$ 107 e, nesta terça (18), estão em R$ 98,80, o julho, e R$ 97,14, o setembro, por volta das 13h10.

Chicago testa alta de 11,25 e 7 pontos nos mesmos meses, mas perderam os US$ 7 o bushel, o que é visto como acomodamento dos preços na medida em que o plantio nos Estados Unidos vai avançando com perspectivas mais positivas pelo clima.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mercado agro?

Editoria do Money Times traz tudo o que é mais importante para o setor de forma 100% gratuita

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar