Imposto de Renda: 5 investimentos que são isentos das taxas do leão

A temporada de declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2022 termina na próxima terça-feira (31). Quem é investidor com certeza já se deparou com o famoso “come cotas”, as alíquotas de imposto sobre parte dos rendimentos investidos.

Os investimentos de renda fixa, por exemplo, são conhecidos por terem uma tributação regressiva de Imposto de Renda (IR). Mas a poupança não é o único produto que garante segurança para o seu patrimônio, ao mesmo tempo que não cobra taxas.

Existem opções de produtos, em renda fixa e em renda variável, que garantem uma boa rentabilidade e também escapam da tributação do leão.

Confira cinco investimentos para lucrar e fugir da cobrança do imposto de renda:

Debêntures incentivadas

As debêntures incentivadas são investimentos de renda fixa, em que o investidor faz um empréstimo a uma empresa, e recebe seu dinheiro de volta com juros. Esses papéis de crédito concedido a empresas privadas tem como objetivo injetar recursos nas mesmas, para que elas cresçam.

Os recursos injetados em uma debênture  são direcionados para projetos de infraestrutura, como rodovias, portos e aeroportos. Além disso, por ser uma forma do governo incentivar o crescimento das empresas e o desenvolvimento dos mercados, ele não cobra imposto sobre o valor retornado em juros ao investidor.

Outros tipos de debêntures, contudo, como a simples ou a conversível, não são isentas de imposto de renda.

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LCI e LCA

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é um título com lastro no setor de imóveis, ou seja, está ligado a linhas de crédito para empresas nesse setor. O investimento feito nesse produto é de renda fixa e emitido por instituições financeiras, como bancos, autorizadas pelo Banco Central.

Já a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) é outro título de renda fixa, mas lastreado no setor agrícola. Assim, os valores investidor nesse produto têm como objetivo financiar operações nesse setor.

Ambos os ativos são isentos de imposto de renda, o que gera menos custo para o investidor, e torna os ativos potencialmente mais rentáveis.

Ações e dividendos

Para ações negociadas na Bolsa de Valores, os investidores que não ultrapassarem R$ 20 mil ao mês em valor de vendas, não precisar pagar imposto de renda sobre os rendimentos. Caso a soma das vendas realizadas no período ultrapasse esse valor, é cobrado uma taxa de 15% sobre a rentabilidade dos ativos.

Os dividendos são outro tipo de produto que escapam do leão. O percentual dos lucros da empresa dividido entre os acionistas são isentos de IR.

Fundos Imobiliários

Os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs) são fundos de investimento direcionados a empreendimentos imobiliários. Esses fundos operam como condomínios fechados, cujo valor é dividido em cotas que são negociadas na Bolsa de Valores.

O valor investido neles se transforma em investimentos para a construção de imóveis no terreno, os quais são colocados à venda ou para alugar, e os lucros são divididos entre os detentores do papel.

Esses investimentos, além de serem isentos de imposto de renda, contam com a distribuição regular de dividendos, devido ao aluguel cobrado dos inquilinos do imóvel.

Declaração

Apesar dos investimentos citados acima não sofrerem redução na rentabilidade pelas taxas do governo, eles ainda precisam ser declarados no IRPF para que o investidor não caia na malha fina.

Saiba mais! Confira os documentos necessários para declarar o Imposto de Renda:

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Disclaimer

O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.