Imposto de Renda

Imposto de Renda: Como declarar empréstimos e financiamentos?

02 abr 2023, 15:00 - atualizado em 31 mar 2023, 15:32
Imposto de Renda
Imposto de Renda: Existem dois lados ao declarar empréstimos, o do credor e o do tomador de recursos (Imagem: Alexas Fotos/Pexels)

A declaração do Imposto de Renda deve ser entregue até o dia 31 de maio. Os contribuintes que precisam declarar empréstimos e financiamentos imobiliários precisam se atentar em alguns detalhes.

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Frederico Bastos, sócio da área tributária do BVZ Advogados, lembra que a declaração não trata só de ganhos e rendimentos que o contribuinte obteve ao longo de 2022, mas também registra eventuais dívidas que aquela pessoa física possua.

Imposto de Renda: Declaração de empréstimo

Para declarar empréstimos, o especialista menciona que existem dois lados nessa relação: o do credor e o do tomador de recursos.

O credor representa aquele que emprestou os recursos, e essa pessoa também é obrigada a declarar o crédito. Bastos explica que é preciso abrir a aba “bens e direitos”, onde existe um campo específico para créditos decorrentes de empréstimo.

O tomador dos recursos também precisa declarar a divida, mas em uma outra ficha, chamada “dividas em ônus reais”. Conforme explica o especialista, nessa aba o contribuinte irá declarar se o empréstimo foi feito em um estabelecimento comercial, sociedade, pessoa física ou contraído no exterior. Depois, a pessoa deve dizer quais foram os valores tomados e o valor pago daquela dívida.

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Financiamento imobiliário

Em relação ao financiamento imobiliário, Bastos explica que o caminho para essa declaração é ir na ficha de “bens e direitos” e escolher a categoria específica do imóvel.

Em seguida, é preciso descriminar no campo as informações daquele financiamento. Sendo: o valor, prazo, se foi utilizado FGTS e qual foi o valor de entrada com recursos próprios.

De acordo com o especialista, o contribuinte deve tentar explicar essa operação da maneira mais detalhada possível. Na sequência, é preciso dizer qual é o valor do imóvel.

“Aqui tem um ponto importante. O imóvel vai ser declarado à medida em que os valores forem pagos. Num primeiro ano, se eu dei de entrada R$ 500 mil, e paguei parcelas de R$ 100 mil, significa que o valor desse imóvel é de R$ 600 mil. Ainda que meu financiamento seja de R$ 1 milhão”.

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Bastos completa dizendo que, se no ano seguinte, a pessoa pagar mais R$ 100 mil de parcelas, ela irá aumentar o valor desse imóvel de R$ 600 mil, para R$ 700 mil, até o fim do financiamento.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
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