Economia

Impostômetro em SP atingirá R$ 2 trilhões nesta quinta-feira (3); entenda

03 jul 2025, 9:05 - atualizado em 03 jul 2025, 9:05
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Impostômetro quando atingiu R$ 2 trilhões em 2024, em 21 de julho (Imagem: Divulgação/ACSP)

Impostômetro em São Paulo registrará nesta quinta-feira (3), às 17h17, que os contribuintes brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos em 2025. Esse valor representa um aumento de 11,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando o painel marcava R$ 1,8 trilhão.

O valor calculado inclui impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária destinados aos governos federal, estadual e municipal, e pode ser acompanhado em tempo real no site do termômetro financeiro ou presencialmente na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), localizado no Centro Histórico da capital paulista.

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Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) da ACSP, o montante será atingido cerca de 3 semanas antes do que em 2024, devido a uma combinação de fatores que impulsionaram a arrecadação tributária, com destaque para o aquecimento da atividade econômica.

“A inflação também desempenhou um papel relevante, uma vez que o sistema tributário brasileiro é majoritariamente baseado em impostos sobre o consumo, que incidem diretamente sobre os preços dos bens e serviços”, disse Ruiz de Gamboa.

Para ele, fatores como a elevação das alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e diversas medidas adotadas pelo Governo Federal, como a tributação de offshores, a reoneração dos combustíveis, mudanças na tributação de incentivos fiscais dos estados e a retomada do voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), também acoplam a combinação.

As perspectivas de crescimento da economia e, consequentemente, da arrecadação tributária em 2025 são mais modestas, aponta Ruiz de Gamboa. Dessa forma, apesar de novos aumentos das alíquotas do ICMS e da inflação, que devem continuar impulsionando a arrecadação, o crescimento econômico esperado para o ano é menor, devido principalmente à elevação da taxa de juros básica (Selic).

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.
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