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Inadimplência de empresas desacelera e avança 4,22% em novembro, segundo CNDL e SPC Brasil

19 dez 2019, 16:35 - atualizado em 19 dez 2019, 16:35
Apesar da alta de 4,22%, novembro apresentou desaceleração no percentual de inadimplência das empresas (Imagem: Pixabay)

A inadimplência das empresas – aquelas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores – cresceu 4,22% em novembro ante o mesmo período de 2018, de acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Apesar da alta, o mês apresentou desaceleração na quantidade de atrasos. Em novembro do ano passado, por exemplo, a alta foi de 9,01%.

Um dos fatores para a perda de fôlego, na avaliação das instituições, foi a queda de 0,74% no volume de dívidas não pagas em nome de pessoas jurídicas. A melhora gradual da economia também determinou o resultado de novembro.

José Cesar da Costa, presidente da CNDL, continua cauteloso: “Há uma considerável distância entre os níveis atuais de faturamento dos diversos setores e os que antecedem a crise, fator que cria dificuldades para os empresários manterem seus compromissos financeiros em dia”, afirmou.

No mês, três regiões apresentaram alta de inadimplência de empresas abaixo da média nacional: Nordeste (0,05%), Norte (3,57%) e Centro-Oeste (2,93%). No Sudeste, a alta foi de 4,97%, enquanto o Sul registrou aumento de 7,89%, a maior entre as regiões pesquisadas.

O levantamento também mostrou que cada empresa inadimplente possui duas dívidas registradas no banco de devedores, sendo a média da soma total de R$ 5.517,07 – valor 1% inferior ao observado em outubro.

Serviços

O setor de serviços registrou a alta mais expressiva em termos de inadimplência de empresas. O segmento cresceu 7,12% em novembro, seguida por comércio (1,61%) e indústrias (1,35%).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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