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Inadimplência total do Itaú fica estável em 3,4% no 1º trimestre

03 maio 2017, 17:37 - atualizado em 05 nov 2017, 14:04

Itau

A inadimplência total do Itaú Unibanco, considerando atrasos acima de 90 dias, permaneceu estável em 3,4% no primeiro trimestre em relação aos três meses imediatamente anteriores. Em um ano, porém, quando o indicador estava em 3,5%, foi identificada melhora de 0,1 ponto porcentual.

O banco informa ainda que seu índice de inadimplência Brasil também ficou estável no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores, em 4,2%. No comparativo anual, a melhora chegou a 0,2 p.p, influenciado, principalmente pelo segmento de pessoas físicas, que melhorou de 5,6% ao final de dezembro para 5,3% em março.

Micro, pequena e média empresa teve melhora de 5,8% para 5,6%, nesta ordem. Na contramão, o indicador de pessoa jurídica piorou de 1,3% para 1,6%. “O aumento de 0,3 p.p. em grandes empresas no trimestre está principalmente relacionado ao aumento do saldo da carteira em atraso acima de 90 dias observado em alguns grupos econômicos de diversos setores”, explica o Itaú, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

Para as operações da América Latina, a inadimplência da instituição atingiu 1,3% ao final de março, 0,1 p.p. acima de dezembro, principalmente pelo aumento observado no Chile tanto no segmento de pessoas físicas como no de pessoas jurídicas.

Curto prazo

O indicador de calotes de curto prazo do Itaú, que considera atrasos entre 15 e 90 dias, subiu de 2,5% ao fim de dezembro para 3,2% ao término de março. No Brasil, esse indicador atingiu 3,3% em março, aumento de 0,7 p.p. em relação a dezembro de 2016, principalmente pela maior inadimplência em grandes empresas.

Para as operações da América Latina, o indicador atingiu 2,7%, alta de 0,4 p.p., na mesma base de comparação, impactado pelo aumento no Chile e na Colômbia tanto no segmento de pessoas físicas como no de pessoas jurídicas. O índice de inadimplência entre 15 e 90 dias da carteira de pessoas físicas no Brasil foi de 4,0%, com aumento de 0,4 p.p. Ante o trimestre anterior, com destaque para o aumento em crédito pessoal e cartão de crédito.

“O aumento foi similar ao observado em anos anteriores em decorrência principalmente do efeito da sazonalidade típica do período”, explica o banco. A instituição também registrou aumentos de 0,2 p.p. em micro, pequenas e médias e de 1,3 p.p. em grandes empresas em relação a dezembro de 2016. “Em grandes empresas, o aumento da inadimplência no período foi observado principalmente em alguns grupos econômicos do setor de infraestrutura”.

(Por Aline Bronzati)

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