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Incidência de greening no cinturão citrícola avança em ritmo menor, aponta Fundecitrus

10 set 2025, 11:14 - atualizado em 10 set 2025, 11:14
Suco de laranja greening
(Foto: Reuters/Adriano Machado)

A incidência da doença greening voltou a crescer em 2025 no cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo/Sudoeste Mineiro, mas em ritmo menor do que nos últimos anos, segundo levantamento anual do Fundecitrus divulgado nesta quarta-feira.

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A doença, que não tem cura e reduz a produtividade das laranjeiras no Brasil, maior produtor e exportador global de suco de laranja, atingiu 47,63% dos pomares no cinturão produtor de São Paulo e Minas Gerais, um aumento de 7,4% em relação a 2024, quando a incidência foi de 44,35%.

Porém, pelo segundo ano consecutivo, observou-se uma desaceleração no ritmo de aumento do greening, já que a doença cresceu a taxas de 16,5% de 2023 para 2024 e de 55,9% de 2022 para 2023.

“O citricultor teve um cuidado maior na escolha das áreas para novos plantios, dando preferência a regiões com menor risco de contaminação, e foi retomada a prática de eliminar árvores doentes com até cinco anos, seguida do replantio imediato”, disse o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi, em nota.

Bassanezi citou ainda “queda muito significativa” na população do vetor da bactéria, o psilídeo, em 2024 em função da qualidade do controle.

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O levantamento do Fundecitrus mostrou que a maior incidência do greening continua sendo observada nos pomares acima de 10 anos, com 58,43% das árvores deste grupo contaminadas. Em seguida, estão os pomares de 6 a 10 anos (57,79%), de 3 a 5 anos (39,18%) e de 0 a 2 anos (2,72%).

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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