Boi

Indicador do boi do GPB amplia opção em setor que tem Cepea, Scot, Agrifatto e AgroBrazil

11 mar 2020, 15:39 - atualizado em 11 mar 2020, 15:39
Frigoríficos Carnes Boi JBS Friboi
Boi que chega ao frigorífico para a contar com mais uma baliza de preços do mercado (imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Depois de uma disputa interminável dos pecuaristas com o Cepea/Esalq, cujo índice do boi gordo é sempre colocado em dúvida mesmo após alguns ajustes no método em 2019, o Grupo Pecuária Brasil (GPB) avança por colocar mais uma referência à disposição do mercado.

Além do boi Cepea, índice oficial para a B3, a pecuária de corte ainda tem algumas outras referências, como a da Scot Consultoria, da Agrifatto e do AgroBrazil.

Após bom tempo orientando seus milhares de membros e não-membros, através do Balizador GPB, agora essa entidade, que tem parceria da Assocon (confinadores), relança o Balizador em associação à Datagro.

Uma das principais consultorias do agronegócio – tanto em análises de tendências quanto em pesquisas qualitativas e quantitativas – a Datagro vai usar da sua expertise no levantamento de campo, remodelagem, estatística e disseminação mais ampla dos dados coletados para o Brasil.

“Não é obrigatório ser participante de qualquer grupo do GPB para informar o Balizador. Ocorre que o informante sempre quer fazer parte de algum grupo do GPB”, explica Rodolfo Endres, um dos coordenadores do agrupamento de produtores de boi.

Na base de todas as referências de preços do boi gordo, vaca e bezerro do mercado está as informações recolhidas de negócios concluídos, com a remessa da nota de venda ou compra. No Balizador do GPB bastava o produtor estar cadastrado, sem obrigatoriedade de estar participante de alguns dos grupos do GPB (trocam informações pelo aplicativo Telegram).

“A nova parceria será aberta a todos que queiram informar”, afirma o produtor paulista mas com produção no Mato Grosso do Sul.

Uma das expectativas do novo índice é que venha a ser diário e com informações divulgadas no mesmo dia do levantamento, enquanto o Balizador, até hoje, por falta de estrutura, às vezes tinha um gap até o dia seguinte para que chegasse ao mercado.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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