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Índice Mastercard elege Estados Unidos como o melhor país para mulheres empresárias

25 nov 2019, 13:43 - atualizado em 25 nov 2019, 13:43
Os Estados Unidos são o melhor país para mulheres que desejam empreender, seguidos por Nova Zelândia e Canadá (Imagem: Pixabay)

A terceira edição do Índice Mastercard de Mulheres Empreendedoras 2019, lançada na semana passada, traz os Estados Unidos como o melhor país para mulheres que desejam empreender, seguidos por Nova Zelândia e Canadá.

Principais mercados do MIWE 2019
1. Estados Unidos
2. Nova Zelândia
3. Canadá
4. Israel
5. Irlanda
6. Taiwan, China
7. Suíça
8. Singapura
9. Reino Unido
10. Polônia

Com informações da Organização Mundial do Trabalho, da Unesco e do Global Entrepreneurship Monitor, o ranking é obtido a partir de três componentes: Resultados dos Avanços das Mulheres; Recursos de Conhecimento e Acesso Financeiro e Condições de Suporte Empresarial.

“Os resultados reafirmaram que as mulheres são capazes de fazer novos avanços nos negócios e têm taxas mais altas de participação da força de trabalho em mercados abertos, onde o apoio às pequenas e médias empresas (PMEs) e a facilidade de fazer negócios são altos”, destacou a Mastercard.

Dos 20 principais mercados classificados, 80% são economias de alta renda.

O Brasil está na 32ª classificação, caindo duas posições em comparação a 2018. Apesar disso, o país é um dos cinco principais mercados mundiais no componente Resultados dos Avanços das Mulheres, em que o nível de presença de mulheres no mercado de trabalho e, em especial, nos cargos de liderança, é notável.

Oportunidades além da riqueza

O estudo chegou à conclusão de que as oportunidades para o empreender não estão necessariamente alinhadas à riqueza.

A porcentagem de mulheres empresárias considerando o total de empreendedores é maior na Uganda (38,2%), Gana (37,9%) e Botsuana (36%).

Mulheres empresárias como porcentagem de todos os empresários
1. Uganda
2. Gana
3. Botsuana
4. Estados Unidos
5. Nova Zelândia
6. Rússia
7. Malawi
8. Austrália
9. Angola
10. Portugal

“As empresas de propriedade e lideradas por mulheres são fortes catalisadoras do crescimento econômico, melhorando a vida de todos. Com este estudo, estamos trazendo luz para grupos sub-representados, porque ainda hoje a desigualdade e a exclusão retêm as mulheres”, afirmou a Mastercard.

Outra questão observada é que existem significativas diferenças intra-regionais, particularmente no Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico.

“Apesar dos esforços para melhorar as oportunidades nesse espaço, pares regionais na Arábia Saudita, Egito, Irã, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Tunísia e Etiópia ainda têm que trabalhar para melhorar os índices de mulheres empresárias situados em 15% ou menos”, concluiu o estudo.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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