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Indústria de cacau recebeu em abril 11.912 t, alta de 44,6% ante mês anterior

13 maio 2022, 15:04 - atualizado em 13 maio 2022, 15:04
Cacau
Os dados foram compilados pelo SindiDados – Campos Consultores e divulgados pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) (Imagem: REUTERS/Thierry Gouegnon)

As indústrias processadoras de cacau receberam em abril 11.912 toneladas do produto, um aumento de 44,6% em relação ao mês de março, quando o volume recebido ficou em 8.236 toneladas.

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Os dados foram compilados pelo SindiDados – Campos Consultores e divulgados pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC).

No acumulado do ano, o volume total de amêndoas recebido foi de 40.842 toneladas, volume 92,8% superior às 21.177 toneladas de igual período de 2021.

A diretora-executiva da AIPC, Anna Paula Losi, disse em comunicado que “esse aumento no volume acumulado demonstra os resultados dos investimentos em diversas frentes ao longo dos últimos anos.

A safra principal em 2021 não foi muito boa, mas os resultados da safra temporã ano passado trouxeram perspectivas positivas para o setor, que estão se consolidando com os resultados do primeiro quadrimestre de 2022”.

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Já a moagem recuou 27,5% em abril e ficou em 14.051 toneladas, ante 19.385 toneladas processadas em março, segundo a AIPC.

Esse recuo ocorreu por causa de questões operacionais das processadoras e se refletiu na retração da moagem no acumulado de janeiro a abril em 6,2%, passando de 74.069 toneladas em 2021 para 69.490 toneladas nos quatro primeiros meses de 2022.

“Apesar desse volume menor de moagem nesse quadrimestre as perspectivas seguem positivas para o ano, e ao longo dos próximos quadrimestres os volumes devem voltar aos patamares anteriores. No entanto, ainda não dá para falar em crescimento na moagem, visto que o cenário econômico global e local ainda estão muito instáveis”, disse Anna Paula Losi.

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, todos os principais Estados produtores registraram alta nos volumes enviados às processadoras.

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A Bahia se mantém como a principal fonte do recebimento de amêndoas, com 23.166 toneladas, alta de 64,4% em relação a 2021, quando o volume ficou em 14.087.

Na sequência está o Pará, com 15.556 toneladas, alta de 187% em relação às 5.407 toneladas, reflexo da recuperação da região em relação ao ano anterior, quando sofreu perdas em razão de questões climáticas.

O recebimento do Espírito Santo também cresceu 20,6% e passou de 1.386 toneladas para 1.672 toneladas, enquanto o aumento no volume recebido de Rondônia foi de 42,4%, passando de 292 toneladas para 416 toneladas.

Em abril as importações de amêndoas para processamento e atendimento dos clientes internacionais ficaram em 4.004 toneladas 49,9% inferior às 8 mil toneladas importadas em abril de 2021.

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Na sequência está o Pará, com 15.556 toneladas, alta de 187% em relação às 5.407 toneladas, reflexo da recuperação da região em relação ao ano anterior, quando sofreu perdas em razão de questões climáticas (Imagem: Pixabay/Fotos-GE)

No quadrimestre, as importações somaram 7.007 toneladas, volume 77% menor em comparação às 30.500 toneladas do mesmo período de 2021.

“A redução no volume importado está diretamente ligada à melhoria da safra nacional. A tendência é que conforme a produção local de amêndoas for aumentando, a importação irá diminuir. Futuramente, talvez em 5 ou 10 anos, o volume importado passe a ser irrisório, já que a expectativa é de que o Brasil tenha produção suficiente para atender o mercado local. Diante disso, é de suma importância, que desde já, os produtores se organizem para acessarem os mercados internacionais e para isso o foco em sustentabilidade é primordial”, declarou Anna Paula.

As exportações de derivados também recuaram 34,5% e ficaram em 3.182 toneladas ante 4.860 toneladas em março. No acumulado, o recuo foi de 7,5%, com 16.893 toneladas ante 18.258 toneladas em 2021.

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