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Indústria estima em 20% repasse das altas das matérias-primas, sem computar carnes

25 out 2021, 17:35 - atualizado em 25 out 2021, 17:39
alimentos
Indústria sente o peso dos custos das matérias-primas mais caras os preços dos alimentos (Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O que entrou e saiu das indústrias de alimentos em setembro confirmam a alta do IPCA, em mais 1,16% naquele mês. E nem tudo que entrou mais caro poder ter saído com a remarcação cheia.

A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) estima em 20% o repasse para o consumidor dos preços das matérias-primas. Mais as embalagens, representam 60% dos que as empresas gastam para levar, depois, ao varejo.

Desse modo, no levantamento do mês passado, o café robusta ficou 84% mais caro, seguido do açúcar e milho, com 64%, trigo 40%, soja 24%, leite 12%, arroz 5%, e cacau 4%.

E não entraram carnes na pesquisa.

A mistura de produção comprometida (caso do café, açúcar e milho), com demanda internacional favorável (caso do soja), e oferta externa mais baixa (caso do trigo), elevaram os custos na cadeia.

Com o componente dólar empurrando os gastos com produção.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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