Economia

Inflação alta? Argentina busca congelar preços de 900 itens antes de eleições

13 out 2021, 17:35 - atualizado em 13 out 2021, 17:35
Argentina;Eleições
A Argentina tem um programa de controle que atualmente inclui mais de 700 produtos em supermercados cujos preços podem aumentar marginalmente a cada trimestre (Imagem: Bloomberg)

O governo argentino planeja estender um programa de controle de preços a aproximadamente 900 produtos em sua nova tentativa de recuperar terreno antes das eleições de meio de mandato no mês que vem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na quarta-feira, o novo secretário de Comércio Interior, Roberto Feletti, disse a líderes empresariais das principais companhias de alimentos em Buenos Aires que o governo quer que as empresas estendam um programa que limita os preços de certos produtos, segundo pessoas com conhecimento da reunião que pediram para não serem identificadas.

A Argentina tem um programa de controle que atualmente inclui mais de 700 produtos em supermercados cujos preços podem aumentar marginalmente a cada trimestre.

O governo planeja que os preços sejam congelados para 900 itens retroativos a 1º de outubro, segundo uma fonte.

O controle de preços é uma política constante usada por governos peronistas como uma das várias ferramentas não ortodoxas para tentar frear a inflação, atualmente em cerca de 50% ao ano, o que corrói a renda dos consumidores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A coalizão do presidente da Argentina, Alberto Fernández, busca reconquistar o apoio dos eleitores depois que as eleições primárias realizadas em setembro indicaram que o governo pode perder assentos no Congresso nas eleições de meio de mandato em 14 de novembro.

Feletti falou com cerca de 100 líderes empresariais e associações na quarta-feira, incluindo executivos da Danone, Nestlé, Arcor e Molinos Rio de la Plata, de acordo com um representante do setor de alimentos que compareceu.

Não ficou claro quais preços seriam congelados ou quantas empresas aceitariam a medida, segundo duas pessoas presentes.

O pedido chega um dia antes de a agência de estatísticas da Argentina publicar os dados de inflação de setembro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
bloomberg@moneytimes.com.br
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar