Internacional

Inflação ao produtor na China desacelera em fevereiro

09 mar 2022, 8:30 - atualizado em 09 mar 2022, 8:30
Petróleo
O índice voltou a subir depois de cair em janeiro, com os preços internacionais do petróleo aumentando com força e elevando os custos de indústrias domésticas relacionadas ao combustível (Imagem: REUTERS/Angus Mordant)

A inflação ao produtor da China desacelerou em fevereiro para o ritmo anual mais fraco em oito meses, mas analistas preveem aceleração nos próximos meses devido ao aumento global das commodities, o que desafia as medidas de suporte à economia.

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O Índice de Preços ao Produtor subiu 8,8% na comparação anual, informou a Agência Nacional de Estatísticas em comunicado nesta quarta-feira, de 9,1% em janeiro e ante expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 8,7%.

Muitas fábricas chinesas fecharam na primeira metade de fevereiro devido ao feriado do Ano Novo Lunar, segurando temporariamente a demanda por matéria-prima.

Mas a guerra na Ucrânia que começou no mês passado elevou as preocupações sobre problemas na oferta global, aumentando os preços das commodities para máximas em décadas.

Na base mensal, o índice voltou a subir depois de cair em janeiro, com os preços internacionais do petróleo aumentando com força e elevando os custos de indústrias domésticas relacionadas ao combustível, de acordo com comunicado separado da agência. Os preços locais de metais não ferrosos também subiram.

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“Projetamos que a inflação ao produtor permanecerá elevada no curto prazo conforme os preços do petróleo e dos metais subirem devido à tensões geopolíticas”, escreveram analistas do Goldman Sachs em nota.

A China compra do exterior mais de 70% de seu petróleo e 40% do gás, mesmo com o governo buscando elevar a produção doméstica.

O Índice de Preços ao Consumidor avançou 0,9% em fevereiro na base anual, mostraram os dados, repetindo a taxa de janeiro e em linha com a expectativa do mercado.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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