Economia

Inflação estará dentro da banda da meta em 2026, diz Haddad

08 jul 2025, 13:52 - atualizado em 08 jul 2025, 13:52
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(Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a inflação voltará para o intervalo de tolerância da meta em 2026. A meta perseguida pelo Banco Central (BC) para o ano é de 3%, com uma faixa de variação entre 1,50% e 4,50%.

“Eu acredito, tranquilamente, que a inflação já estará dentro da banda no ano que vem”, disse Haddad em entrevista ao Metrópoles nesta terça-feira (8)

A projeção do mercado vai em linha com essa expectativa. Segundo o último Relatório Focus, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano de 2026 no limite do intervalo da meta — em 4,50%.

O ministro destacou ainda o movimento de desaceleração da inflação corrente. “Eu considero que a inflação vai continuar caindo consistentemente”, afirmou.

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O índice vem reduzindo o ritmo de crescimento nos últimos meses, com variações de 1,31% em fevereiro, 0,56% em março, 0,43% em abril e 0,26% em maio.

A projeção para o IPCA de junho também é de nova desaceleração para 0,23%, segundo o Focus. Os destaques no mês devem ser a deflação de alimentos e bens, além da queda nos preços da gasolina, refletindo o recente corte nas refinarias.

Já em relação à Selic, Haddad disse que cade ao BC avaliar esse movimento da inflação para decidir quando cortará a taxa.

Ele afirmou ainda que é muito cedo para avaliar a presidência de Gabriel Galípolo no BC, reafirmando que o atual ciclo de alta de juros foi contratado em dezembro do ano passado, na gestão de Roberto Campos Neto.

Na reunião passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica em 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano. Os diretores anteciparam a interrupção no aperto monetário para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado e indicaram a manutenção dos juros no atual patamar por período bastante prolongado.

No entanto, eles enfatizaram que seguirão vigilantes e que não hesitarão em prosseguir no ciclo de ajuste caso julguem apropriado.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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