Economia

IGP-10 acelera em novembro com alta de 0,18%, em linha com expectativas, mostra FGV

14 nov 2025, 9:01 - atualizado em 14 nov 2025, 9:01
inflação IGP-10
(Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 0,18% em novembro, ante elevação de 0,08% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, em resultado que veio exatamente em linha com estimativa apontada em pesquisa da Reuters.

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No acumulado do ano, o indicador registrou deflação de 0,80%, e, em 12 meses, teve alta de 0,34%, de acordo com os números da FGV.

“O resultado do IGP-10 foi influenciado principalmente pela aceleração mais intensa nos preços de produtos da indústria de transformação no IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo)”, disse Matheus Dias, economista do FGV Ibre, em comunicado, destacando os preços ligados a alimentos.

O IPA-10, que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 0,15%, revertendo a deflação de 0,04% no mês anterior, com destaque para bovinos, que subiram 2,94% ante queda de 1,40%; soja em grão, que passou a subir 1,23% ante queda de 1,22%, e carne bovina, que acelerou a alta para 2,14% ante 1,63%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, desacelerou a alta para 0,21%, ante avanço de 0,48% no mês anterior, com três das oito classes de despesas que compõem o índice apresentando recuo. Habitação teve deflação de 0,16%, ante alta de 1,41%; Educação, Leitura e Recreação desacelerou a alta para 0,41%, contra 1,27%, e Transportes também desacelerou, para 0,13%, ante 0,33%.

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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), responsável pelos 10% restantes do índice geral, acelerou para 0,30%, ante alta de 0,21% no mês anterior.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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