Mercados

Inflação nos EUA leva Ibovespa ao patamar dos 113 mil pontos; índice derrete mais de 1%

13 out 2022, 12:28 - atualizado em 13 out 2022, 12:28
Ibovespa
O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) veio o dobro do esperado (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A inflação nos Estados Unidos, que veio maior que o previsto, pegou em cheio os mercados internacionais, incluindo o Brasil. Por volta das 12h, o Ibovespa derretia 1,26%, a 113.376,27 pontos.

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Em Wall Street:

  • Nasdaq derretia 1,63;
  • S&P 500 caia 0,66%;

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) veio o dobro do esperado.

A projeção dos economistas era de uma alta de 0,2% em setembro e, com isso, a inflação acumulada nos últimos doze meses deveria atingir a marca de 8,1% – desacelerando da alta de 8,3% registrada no mês anterior.

No entanto, os números foram maiores: alta de 0,4% no mês e de 8,2% na base anual.

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Para piorar, o núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também veio acima do esperado.

“O número surpreendeu negativamente o mercado”, afirmou o estrategista-chefe da Avenue Securities, William Castro Alves.

Ele acrescentou que os dados reforçam a ideia de que a inflação tem sido bastante “teimosa” e que o Federal Reserve (Fed) deve continuar com sua política monetária “extremamente restritiva” até que ocorram sinais concretos de desaceleração.

Para o estrategista, cada vez mais o mercado deve discutir a decisão do Fed de dezembro, se não precisará subir o juro em 0,75 ponto percentual, uma vez que já é praticamente consenso a expectativa de mais uma alta nessa magnitude no próximo mês.

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Ibovespa pode cair quase 8%

Para Gilberto Coelho, analista técnico da XP Investimentos, se o índice romper o piso de 112 mil pontos, abrirá caminho para uma queda até os 106 mil pontos, seu próximo suporte.

Se confirmada, isso representaria um tombo e 7,68% sobre os 114.827 pontos com que fechou a terça-feira (11). Para piorar, Coelho lembra que o IFR (Índice de Força Relativa), que indica se o mercado está mais comprador ou vendedor, “ainda aponta para baixo favorecendo a realização.”

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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