Internacional

Inglaterra vai cobrar R$ 7,07 a mais dos clientes para investir em energia nuclear em meio a pressão por eletricidade

01 nov 2025, 8:59 - atualizado em 01 nov 2025, 9:04
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(Imagem: Pixabay/ Bru-nO)

A construção da gigantesca central nuclear Sizewell C, na costa leste da Inglaterra, finalmente começou. No entanto, para financiar o projeto, o governo inglês deve aumentar a conta de luz em uma libra (£ 1,00)por mês, cerca de R$ 7,07.

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Em linhas gerais, o projeto tem orçamento esperado de 38 bilhões de libras (cerca de US$ 51 bilhões) e será parcialmente financiado através de um modelo que repassa os custos ao consumidor antes mesmo de a usina entrar em operação.

Segundo Julia Pyke, co-diretora administrativa de Sizewell, essa medida é uma parte essencial do modelo de financiamento que visa atrair o capital privado necessário para um projeto de tamanha escala e risco.

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O bolso do contribuinte no plano nuclear

O governo britânico será o maior acionista da usina, com 44,9% de participação, e defende a Sizewell C como um pilar fundamental para a segurança energética e para a meta de eliminar o uso de gás natural.

A usina terá dois reatores e deverá fornecer eletricidade para cerca de seis milhões de lares até 2040, garantindo a chamada “carga base” — isto é, a fonte de energia estável que não depende do vento ou do sol.

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O aumento da conta de luz se torna mais difícil de engolir para os consumidores diante do histórico do projeto nuclear irmão, Hinkley Point C, também desenvolvido pela EDF e que enfrenta anos de atraso e custos que ultrapassaram as estimativas.

Por fim, vale lembrar que o movimento de aumentar a planta de geração de energia acontece em meio ao aumento na demanda por eletricidade, com data centers e inteligência artificial (IA) sendo os pilares da chamada economia do futuro. 

*Com informações do The New York Times.

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
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