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Insumos agrícolas: Bradesco BBI destaca 3 pontos do setor e recomenda duas ações

05 set 2023, 11:59 - atualizado em 05 set 2023, 12:08
Serasa insumos agrícolas
A instituição se reuniu com a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, que representam R$ 105 bilhões (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker PW)

Na abertura de mercado desta terça-feira (5), a Ágora Investimentos destacou um cenário visto por analistas do Bradesco BBI como positivo para as varejistas de insumos agrícolas.

A instituição se reuniu com a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV), cujos associados totalizam R$ 105 bilhões em receita líquida, o que representa cerca de 70% do total no Brasil.

Após a reunião, o BBI destacou três pontos principais sobre o momento atual do setor:

  1. Estoques de defensivos agrícolas na indústria, que estavam cerca de 10% acima dos níveis normais no início do ano, melhoraram materialmente. ANDAV disse ter visto uma aceleração nas vendas nos últimos 40 dias, o que permitiu a queda dos estoques.
  2. Varejistas de insumos têm acrescentado entre 300-330 lojas por ano, mas em 2023 irão adicionar cerca de 270 ou menos devido a um declínio nos preços dos insumos agrícolas, enquanto os elevados estoques levaram alguns deles a enfrentar desafios financeiros.
  3. No futuro, a associação acredita que os fundos de private equity representarão pelo menos 60% do número de lojas, contra 40% atualmente, e a tendência de consolidação observada deve continuar. Atualmente, o mercado brasileiro de varejistas de insumos conta com cerca de 7 mil empresas.

Ações recomendadas

O BBI saiu do encontro positivo sobre as ações de 3tentos (TTEN3) e AgroGalaxy (AGXY3), muito em função da melhora nos excessos de estoques, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18 e R$ 15, respectivamente.

A 3tentos segue como a ação favorita da corretora para desempenhar a tese de consolidação deste segmento altamente fragmentado no médio e longo prazo, na visão dos analistas, uma vez que enxergam um menor risco na estratégia de crescimento orgânico da empresa.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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