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Interesse por Tesouro Direto dispara, em meio ao coronavírus

30 mar 2020, 11:18 - atualizado em 30 mar 2020, 11:18
Ibovespa Mercados queda
Choque de realidade: mercado está bem menos otimista, desde o coronavírus (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Os fortes solavancos das bolsas de todo o mundo, devido à pandemia de coronavírus, estão aumentando o interesse dos investidores por aplicações em renda fixa, como o Tesouro Direto. A conclusão é de uma sondagem da XP Investimentos, com mais de 300 assessores de investimentos que são parceiros da gestora.

Em fevereiro, apenas 16% da clientela dos assessores de investimento se interessava pela renda fixa e pelo Tesouro Direto. A porcentagem mais do que dobrou, para 34%, com a eclosão do coronavírus. Agora, o interesse bateu em 53%.

No mesmo período, o interesse pelos fundos de renda variável recuou de 41% para 35%; os fundos imobiliários baixaram de 65% para 44%; e os fundos multimercados baixaram de 50% para 30%.

XP Investimento gráfico interesse de investimentos

A cautela com o mercado de ações também é vista em outro indicador. Em fevereiro, 60% dos assessores parceiros da XP afirmavam que a porcentagem do portfólio de seus clientes, alocada em renda variável, estava acima da média histórica. Agora, a taxa é de 42%.

O entusiasmo com a potencial valorização do Ibovespa, principal índice da B3, também está menor. Apenas 21% dos respondentes espera que o Ibovespa termine o ano acima de 100 mil pontos (em fevereiro, eram 56%). A maioria (52%) projeta agora uma taxa entre 90 mil e 100 mil pontos.

Também houve um aumento considerável na parcela dos que apostam em um Ibovespa entre 80 mil e 90 mil pontos – de 8%, quando o coronavírus eclodiu, para 25% agora.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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