BusinessTimes

Inversa corta recomendação para Taurus após forte alta

16 ago 2017, 22:49 - atualizado em 05 nov 2017, 13:58

Taurus

A Inversa alterou a recomendação para as ações da Forjas Taurus (FJTA4) de compra para manutenção após a forte alta de aproximadamente 60% desde o início da sugestão em 25 de julho até a segunda-feira, data da mudança na avaliação. Os papéis terminaram esta quarta-feira vendidos a R$ 2,28. O preço-alvo de R$ 3,09 na premissa conservadora foi mantido.  Os cenários alternativos, com premissas mais otimistas, levam a preços-alvo de R$7,60 e R$11,40, mostra o relatório.

Gostou desta notícia? Receba nosso conteúdo gratuito

A empresa divulgou na última sexta-feira à noite (11) um resultado trimestral que foi considerado abaixo das expectativas. O analista Ricardo Schweitzer ressaltou que a principal causa foi a desaceleração do mercado de armas nos Estados Unidos. “Com a demanda civil recuando no período pós-eleitoral, revendedores estão diminuindo ritmo de compra visando adequar níveis de estoque e focando em produtos de maior giro – o que se traduz, também, em menores margens”, explica.

Ação da Taurus dispara 50%: fundamento ou especulação?

O prejuízo entre abril e junho de R$ 25,5 milhões e também foi afetado pelo resultado financeiro impactado pela variação cambial do período e do reconhecimento, não-recorrente, de despesas financeiras relativas à adesão ao programa de refinanciamento de débitos tributários, diz Schweitzer.

Caixa

O ponto de atenção continua a ser o caixa, avalia a Inversa. Os cofres terminaram junho com R$ 11,3 milhões. É uma expressiva queda em relação aos R$ 23 milhões a disposição no final do primeiro trimestre. A maior parte dos recursos foi gasto no pagamento de empréstimos e juros.

“Diante do cenário de vendas desfavorável, a companhia reduziu o investimento em giro mediante a reprogramação de pagamentos como forma de conter caixa – medida de eficácia limitada, pois não é sustentável. Na hipótese de persistência do desaquecimento de vendas nos próximos trimestres, a companhia deverá requerer novas fontes de financiamento para manter suas atividades”, alerta o analista.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
Twitter Linkedin
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
Twitter Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.