Finanças Pessoais

Investidores ainda não calcularam impacto do vírus para seu portfólio

03 mar 2020, 10:48 - atualizado em 03 mar 2020, 10:48
A pesquisa da Bernstein mostrou que os gestores de recursos são mais pessimistas em relação ao setor de energia e ações de consumo discricionário, e menos pessimistas sobre o segmento de assistência médica (Imagem: Pixabay)

O coronavius já retirou mais de US$ 9 trilhões do mercado acionário global, mas muitos investidores ainda precisam incluir o impacto do surto nos cálculos, segundo a Sanford C. Bernstein.

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Apenas 21% dos gestores de recursos ajustaram “totalmente” seus portfólios para refletir o risco associado ao surto, enquanto 44% ainda não fizeram isso, segundo resultados de uma pesquisa realizada pela Bernstein e publicada na terça-feira. Ainda assim, os gestores esperam impacto de 1% no crescimento econômico global deste ano, segundo a pesquisa.

O receio sobre o impacto do surto de vírus derrubou os mercados acionários globais na semana passada, e os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caíram para mínimas históricas com a fuga de investidores rumo a ativos mais seguros.

O Goldman Sachs projeta que o PIB global deve encolher na base trimestral no primeiro semestre do ano, antes de uma recuperação até o fim de 2020.

É claro que o apetite por risco pode mudar a qualquer momento: na segunda-feira, o índice MSCI All-Country World deu o maior salto desde novembro de 2011, quando bancos centrais globais prometeram medidas para combater a emergência de saúde. Os principais ministros das Finanças do mundo também avaliam uma resposta à crise.

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A pesquisa da Bernstein mostrou que os gestores de recursos são mais pessimistas em relação ao setor de energia e ações de consumo discricionário, e menos pessimistas sobre o segmento de assistência médica.

A empresa pesquisou 382 investidores institucionais até sexta-feira, que administram US$ 37 trilhões em ativos.,

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