Economia

Investidores públicos planejam aumentar alocação em títulos de governo em busca por segurança

29 jul 2020, 13:20 - atualizado em 29 jul 2020, 13:20
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A pesquisa, realizada entre abril e junho, consultou 750 instituições, incluindo 490 fundos públicos de pensão, 174 bancos centrais e 86 fundos soberanos cuja carteira de ativos totalizava cerca de 39,5 trilhões de dólares (Imagem: Reuters/Jason Lee)

Mais instituições públicas, incluindo bancos centrais, fundos soberanos e fundos de pensão públicos, planejam aumentar sua presença em títulos do governo ao invés de reduzirem investimentos nesses mercados, à medida que planejam reforçar segurança em meio à pandemia de Covid-19 .

Mais de um quarto das 71 instituições públicas consultadas disseram que estavam procurando aumentar suas alocações em títulos do governo, contra 13% que afirmaram que pretendiam diminuir o investimento, de acordo com sondagem realizada pelo Fórum Oficial das Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF, na sigla em inglês).

Foi a primeira vez na história da pesquisa anual que a maioria dos investidores indicou demanda crescente por dívida do governo, depois de vários anos longe dos investimentos em títulos de baixo rendimento.

A pesquisa, realizada entre abril e junho, consultou 750 instituições, incluindo 490 fundos públicos de pensão, 174 bancos centrais e 86 fundos soberanos cuja carteira de ativos totalizava cerca de 39,5 trilhões de dólares.

Ao mesmo tempo, muitos investidores públicos também planejavam comprar ativos de risco, como ações e infraestrutura, principalmente em economias desenvolvidas.

E, apesar das preocupações com correções de preços relacionadas à pandemia, 30% das instituições disseram que planejavam aumentar sua alocação em ações, muitas delas significativamente, com apenas 5% visando reduzir a compra desses ativos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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