AgroTimes

Investidores tendem a punir mais o Minerva (BEEF3) por exportações brasileiras menores

07 dez 2022, 12:19 - atualizado em 07 dez 2022, 12:26
Minerva
Planta do Minerva, player exportador, que impacta mais seu desempenho (Imagem: Courtesy of Olymel/Handout via REUTERS.)

A tendência de recuo das exportações de carne bovina, confirmada nas estatísticas de novembro, se inclina mais sobre o desempenho da Minerva (BEEF3) na B3 (B3SA3).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com o Ibovespa (IBOV) também em baixa, às 12h20, Marfrig (MRFG3) mantém a alta da terça e JBS (JBSS3) voltou ao positivo.

Só o Minerva estende os recuos da véspera, agora a 0,95%, com o papel valendo R$ 11,43.

Os investidores conhecem o poder das exportações no conjunto do balanço do frigorífico.

Em novembro, a corrente externa da proteína bovina encolheu mais de 30 mil toneladas, entre in natura e processada, de acordo com o balanço do governo divulgado ontem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As 173,7 mil toneladas, contra o total acima de 200 mil/t de julho a outubro, além da queda de US$ 1 bilhão para US$ 872,7 milhões em divisas, sinalizam para dezembro igualmente mais fraco. Mês mais curto no Brasil, com festas, e na China, porque o país começa estancar as importações.

Para a China, de outubro para novembro, cedeu de 129,8 para 95 mil toneladas, detalhou a Abrafrigo.

Na comparação com 2021, o salto acima de 60% não significa muito, enquanto os chineses ficaram fora das compras de setembro até dezembro, quando a notificação de vaca louca paralisou as vendas do Brasil.

JBS e Marfrig têm também share significativo das exportações, porém contam com distribuição interna mais presente. O segundo ainda conta com diversificação em frango e suínos, além de processados, deixando-o mais resiliente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mercado agro?

Editoria do Money Times traz tudo o que é mais importante para o setor de forma 100% gratuita

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar