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Investimento de R$ 1,7 bilhão é necessário para a Ultrapar, afirmam analistas

05 dez 2019, 14:56 - atualizado em 05 dez 2019, 15:00
A Ipiranga vai receber 49,3% da parcela total, algo em torno de R$ 873 milhões (Imagem: Reprodução/YouTube Canal Ipiranga)

O plano de investimentos de R$ 1,771 bilhão para 2020 anunciado pela Ultrapar (UGPA3) é necessário, disse a equipe de análise da Mirae Asset. Dessa forma, a empresa consegue fazer frente à concorrência e à recuperação econômica.

A Ipiranga vai receber 49,3% da parcela total, algo em torno de R$ 873 milhões. Do montante, 60% serão voltados para a expansão da rede de postos e da infraestrutura de abastecimento da marca. Os outros 40% servirão para a manutenção e modernização das atividades.

A Oxiteno, a Ultragaz e a Ultracargo receberão, respectivamente, 12,9%, 17,8% e 13,4% de todo o valor. Somente 3% serão direcionados à Extrafarma.

“A companhia está claramente escolhendo expandir os investimentos em Ipiranga, Ultragaz e Ultracargo com novos terminais. Por outro lado, o capital a ser investido na Extrafarma diminuirá significativamente (em linha com a estratégia de desacelerar a expansão das lojas e aumentar a maturidade média das existentes)”, pontuaram Vicente Falanga e Ricardo França, analistas da Ágora Investimentos.

Os planos da Extrafarma serão voltados para a expansão da rede e da infraestrutura logística, especialmente para a abertura de um novo centro de distribuição no Nordeste. Adicionalmente, a empresa também irá investir em plataforma sistêmica e na reforma das lojas.

Guidance

O valor do investimento veio em linha com as estimativas das corretoras.

“Os números estão em linha com o guidance anterior da empresa. Na Ipiranga, ficaram um pouco mais baixo do que o esperado, mas são superiores ao de 2019”, afirmou a Mirae.

A recomendação da corretora para as ações da Ultrapar é neutra, com preço-justo de R$ 22,13.

A Ágora traz recomendação de compra por enxergar “forte ponte de inflexão nos lucros e na alavancagem”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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